Repórter investigativo consolidado, Marcus Reis foi um dos profissionais demitidos em uma onda de cortes na Record, em São Paulo. Profissionais como jornalistas e produtores já esperavam pelo passaralho há alguns dias, tendo em vista que o mesmo aconteceu na afiliada no Rio de Janeiro, mas o clima de insatisfação já paira os corredores da empresa. Além dos cortes, estimados num total de 50 pessoas, a emissora suspendeu a produção do Repórter Record Investigação, jornalístico premiado comandado por Luiz Fara Monteiro — que segue nos quadros do canal.
De acordo com o Notícias da TV, as demissões atingiram nomes como Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia. Marcus Reis, da reportagem, e Giullia Gazeta e Italo Cosme, da produção. Até o momento, a emissora não se pronunciou sobre a decisão tomada nos bastidores.
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Segundo informações da Folha de S.Paulo, o canal decidiu acabar com o seu núcleo de reportagens especiais e investigativas, fato que provocou o cancelamento do Repórter Record Investigação por tempo indeterminado — o jornalístico era produzido em esquema de temporadas. Roberto Cabrini, que era o principal nome do departamento extinto, deverá ser remanejado para o posto de âncora do Domingo Espetacular a partir do próximo ano, de acordo com o colunista Flávio Ricco, do Portal Leo Dias.
A decisão de fazer cortes em suas sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, segundo a Folha, teria relação com um possível prejuízo em torno da transmissão do Campeonato Brasileiro de 2025. A emissora, que fechou com a Liga Forte União, ainda não conseguiu vender todas as suas cotas de patrocínio, o que acabou provocando cortes em outros departamentos. Em 2023, o canal demitiu mais de 200 profissionais, reduzindo seu prejuízo histórico de R$ 533 milhões obtido em 2022. Marcus Reis e outros profissionais ainda não se pronunciaram sobre suas demissões.