A série sobre Ayrton Senna, que teve seus episódios lançados pela Netflix na última sexta-feira (29), se tornou uma das produções nacionais mais caras da plataforma. De acordo com informações do jornal O Globo, Senna custou cerca de R$ 250 milhões para a gigante do streaming, contando com 15 mil pessoas envolvidas entre equipe técnica, elenco, coadjuvantes e pós-produção.
Nos bastidores, a ideia é que Senna seja um divisor de águas no streaming nacional, com grande potencial para se tornar um grande sucesso comercial aqui e lá fora. “Nosso sonho é que essa seja a obra de maior repercussão no nosso audiovisual. Produzida a partir do Brasil, mas com alcance global. É impressionante como 30 anos após sua morte Ayrton Senna ainda é visto como grande exemplo em todo o mundo”, disse o produtor Fabiano Gullane.
A produção, em seis episódios, com direção de Vicente Amorim e Julia Rezende, contou com Gabriel Leone interpretando o piloto, considerado um dos maiores velocistas de todo os tempos da Fórmula 1. Em entrevista ao jornal, o ator como foi a sua preparação para o papel e revela que passou quase um ano falando paulista no seu dia a dia. “O sotaque eu decidi botar na minha vida, então eu fiquei o ano passado inteiro falando como paulista”, conta.
“Eu queria que isso estivesse muito orgânico em cena. Não queria me preocupar em fazer um sotaque e eventualmente errar. Quis que isso estivesse fluido”, disse ele, relatando que analisou muito Ayrton Senna para poder interpreta-lo. “Prestei muita atenção nos olhos do Ayrton. O olhar dele sempre disse muito, sempre foi muito expressivo. Foi o meu ponto de encontro com essa alma, com essa essência”, completa.