Intérprete de Ayrton Senna (1961-1994) na série Senna, da Netflix, Gabriel Leone explicou o motivo de Adriane Galisteu ter sido retratada em apenas duas cenas na produção. O protagonista entregou que a ideia original do roteiro era aprofundar outros períodos marcantes da vida do piloto, e não o último relacionamento dele, que durou apenas um ano, até sua trágica morte. Na produção, a apresentadora de A Fazenda, da Record, é representada pela atriz Julia Foti.
“Não acho que faltou explorar mais. Foi uma escolha da construção do nosso roteiro. Não teve nada a ver com Galisteu. Contamos sobre 1991 e pulamos para o último final de semana da vida de Ayrton, em 1994. Não aprofundamos em 1992 e 1993, período em que ele conheceu Adriane. Ficaria repetitivo dentro da construção da nossa história”, declarou ele em entrevista ao portal Splash, do UOL.
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Gabriel Leone também comentou sobre o relacionamento entre Ayrton Senna e Xuxa, interpretada por Pâmella Tomé na produção. “Foi um amor bonito e importante para os dois. Xuxa fala com o maior carinho do Ayrton até hoje. Conheci ela recentemente em um evento, e ela contou histórias ótimas”, declarou o ator.
O protagonista fez um balanço sobre a forma que o piloto é retratado em Senna e garantiu que a produção decidiu manter a personalidade dele fiel à realidade. “Em nenhum momento, fiquei com a impressão de um Senna ‘bonzinho’. Ele foi coerente com o que pensava, teve uma personalidade explosiva desde o começo. Ele entende que, para além das corridas, existia um jogo político”, declarou.
“Representar um Senna ‘bonzinho’ não seria dar conta de quem ele foi. Claro que existia um lado doce, um emocional muito forte. Mas, ao mesmo tempo, era uma pessoa muito determinada e com ideias claras. É isso que torna esta personalidade tão fabulosa, complexa e interessante”, concluiu.
