Carla Zambelli (PL-SP) perdeu oficialmente uma ação que movia contra a Globo e os jornalistas Andréia Sadi, Octavio Guedes, Marcelo Lins e Daniel Rocha. A deputada federal entrou na Justiça devido à exibição de um entrevista com o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva que foi ao ar em 2022. Na ocasião, ele chamou Zambelli de “bandida” e “marginal” para defini-la.
De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, o último recurso foi julgado pela 3ª Turma Recursal do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) no início de novembro e foi negado, esgotando todos os recursos usados pela aliada de Jair Bolsonaro. O caso foi definitivamente arquivado no último dia 24.
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Na ação, Carla Zambelli pedia uma indenização de R$ 100 mil por danos morais e incluiu os jornalistas no processo alegando que eles não a defenderam diante das acusações do delegado. A Justiça rejeitou os argumentos da deputada citando a liberdade de imprensa e pontuou que a função de repórteres e apresentadores é fazer perguntas, e que não tem como adivinharem ou imaginarem o que os entrevistados irão dizer. O magistrado apontou que seria desonesto responsabilizá-los por algo que não fizeram.
A ação da deputada federal se refere a entrevista que Alexandre Saraiva deu ao vivo ao Estúdio i, da GloboNews, sobre as mortes do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo. Além de Zambelli, o delegado listou Zequinha Marinho (Podemos-PA), Telmário Mota (Solidariedade-RR), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Jorginho Mello (PL-SC) como políticos que supostamente apoiavam o garimpo ilegal.
“Temos uma bancada do crime, na minha opinião, uma bancada de marginais. Para mim, são bandidos, até pela forma como se comportaram quando eu fui convidado para ir a uma audiência”, disparou ele na ocasião.