A Record deu continuidade à sua onda de cortes de funcionários nesta terça-feira (3). Logo de manhã, a emissora demitiu quatro profissionais que trabalhavam na chefia do Domingo Espetacular, incluindo o chefe de Redação, Caio Piccolo, além do diretor de criação da revista eletrônica, João Scortecci. Também foram desligados o editor-executivo Marcelo Brasil e o editor Juan Pastor.
De acordo com o Notícias da TV, a onda de desligamentos seguirá pelos próximos dias. Na segunda-feira (2), já haviam sido demitidos os jornalistas Leandro Stoliar, que é sobrinho-neto de Silvio Santos (1930-2024), e Eric Klein, além do chefe de reportagem Cris Skaff, quatro cinegrafistas e dois funcionários da área administrativa.
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As demissões promovidas pela Record acabaram provocando o cancelamento de duas festas de fim de ano, incluindo a que aconteceria entre a equipe do Domingo Espetacular. A do Jornal da Record, principal noticiário da emissora, também foi cancelada pelos profissionais, em solidariedade aos colegas que ficaram sem emprego. Além dos cortes desta semana, outros funcionários foram desligados na última semana: Marcelo Magalhães, Priscilla Grans, Rodrigo Favero, o repórter Marcus Reis, Giullia Gazeta, Italo Cosme.
As demissões promovidas pela Record servem para que o canal não tenha um prejuízo milionário no balanço do fim de ano. A emissora comprou os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro 2025 através de um acordo com a Liga Forte União, que possui times como o Corinthians, Fluminense e Internacional. Como ainda não vendeu todas as cotas de publicidade, a empresa precisa reestruturar o caixa às pressas.
A expectativa é que até 150 pessoas sejam demitidas e alguns programas sejam extintos. A ideia é contratar 100 profissionais que façam parte da equipe do esporte a partir do próximo ano.