LEMBROU DO RIO GRANDE DO SUL

Luciano Huck opina sobre o Brasil e fala sobre doações: “O país doa muito pouco”

O apresentador enfatizou o papel da mídia e das inovações tecnológicas, como o Pix, para facilitar contribuições

Foto de Luciano Huck
Luciano Huck falou sobre doação (foto: Reprodução/Internet)

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Luciano Huck falou sobre a importância de promover uma cultura de doação no Brasil. O apresentador da Globo refletiu que a desigualdade social demanda um esforço coletivo para ajudar o próximo em larga escala. “Acho que o Brasil é muito desigual, muito injusto”, disse.

“O Brasil é um país onde o lugar em que você nasce determina o número de oportunidades que você vai ter na vida. Então, enquanto a gente viver em um país desigual, você pensar no outro é o melhor jeito de você pensar em si”, afirmou Luciano Huck.

O comunicador mencionou as enchentes no Rio Grande do Sul como um exemplo de mobilização nacional em prol dos afetados, destacando que fomentar a cultura de doação é essencial para enfrentar emergências. “Acho que fomentar a cultura de doação cada vez mais no Brasil faz diferença”, relembrou.

Luciano Huck também discutiu o papel crucial da mídia na promoção de causas sociais. O apresentador do Domingão com Huck sinalizou que a televisão, em conjunto com a internet, possui um poder transformador para emocionar e engajar as pessoas. “Quando tem alguém que endossa a causa e fala que de fato se doar, o dinheiro vai chegar, a gente viu isso nas enchentes do RS e pequenas causas”, disse em conversa com a Quem.

Ele mencionou a importância da ação conjunta entre televisão, redes sociais e influenciadores para resolver problemas rapidamente. “Um exemplo do Botafogo e Penharol, que os torcedores destruíram o quiosque de um trabalhador, todo mundo se mobiliza, televisão, redes sociais, os influenciadores, e aquilo resolve, acho que é bacana”, contou. “O Brasil doa muito pouco o seu PIB, a gente doa 0,2%, considerando todas as igrejas pentecostais, é muito pouco. O Brasil precisa aprender a ser um país que a gente tenha a cultura da doação mais forte. Não só dinheiro, pode ser tempo, educação, uma série de coisas”, concluiu.

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