A Record News ganhou uma nova rodada de investimentos nas últimas semanas. A emissora, consolidada como o segundo maior canal de notícias do país, ganhou um novo cenário para os seus telejornais, equipado com um telão de última geração, e reduziu ainda mais o espaço destinado para a transmissão de programas evangélicos. Desde a última quinta-feira (7), a Igreja Universal do Reino de Deus passou a ter apenas 25 minutos da programação diária do canal, entre 6h30 e 6h55. Até então, também havia um bloco de meia hora por volta da 1h da manhã, substituído por uma edição inédita do Jornal da Record 24h e por um compacto do Balanço Geral de São Paulo.
A exposição dos programas da Universal já havia caído consideravelmente desde a chegada de A Fazenda News, que estreou na programação há quase um mês. Os debates sobre a competição rural ocuparam a faixa da meia-noite, no espaço até então preenchido com atrações evangélicas, que já haviam sido deslocadas para à 1h. Agora, os conteúdos evangélicos ficam restritos ao matinal Nosso Tempo, que é mais soft do que os programas da madrugada da Record.
O canal de notícias vive uma boa fase desde o início de 2020, quando Reinaldo Gilli assumiu a presidência da rede e a vice-presidência de Jornalismo nomeou Thiago Feitosa como diretor-geral da emissora. No conglomerado há 12 anos, o jornalista reformulou boa parte dos programas da Record News e aumentou o investimentos em programas temáticos e conteúdos ao vivo — caçulas da programação, o Record News Investigação e o Aldeia News costumam disputar a liderança no Ibope em seus horários, inclusive na disputa apenas entre o público da TV paga.
Em julho, a emissora se tornou o único canal de notícias ao vivo durante as madrugadas, com a criação de edições do Hora News. A GloboNews, a BandNewsTV e a CNN Brasil reservam o espaço entre 2h e 6h da manhã para reprisar parte da sua programação diária, como o Edição das 18h e o Jornal da CNN.
