Ana Zimmerman usou as redes sociais para anunciar sua saída da RPC, afiliada da Globo no Paraná, depois de três décadas de carreira. A jornalista fez contribuições significativas para programas como o Jornal Nacional, o Fantástico e o Globo Repórter.
A comunicadora se destacou por sua habilidade de contar histórias com precisão e humanidade, tornando-se um rosto conhecido no meio televisivo. “Quando era jovem tinha o sonho de ser jornalista para poder contar histórias. A realidade foi incrível, mais que tinha sonhado! As fotos têm 30 anos de diferença: um teste de vídeo, em janeiro de 1995, e uma das grandes histórias que contei, um jovem em busca dos pais biológicos – a reportagem mais vista do último Fantástico. E foi o último mesmo, para mim. Um grande final para minha história na TV!”, disse.
Ana Zimmerman destacou a diversidade de pautas cobertas, desde questões locais até grandes denúncias, sempre com compromisso com a verdade. “Viajei bastante! Mesmo se fosse no jornal local, um buraco na calçada, um poste no meio da rua, ou uma ponte que caiu, sabia contar bem essas histórias. Não me arrependo de nada”, sinalizou.
A ex-repórter da Globo ressaltou a importância de levar informações relevantes ao público. “Vivi quase três décadas entrando na sala, no quarto das pessoas, na TV do restaurante ou na tela do celular, pra que elas soubessem de algo realmente importante, de uma denúncia, um serviço, de uma lição de vida ou de uma inspiração pra seguir em frente”, declarou.
Apesar de sua saída, Zimmerman não entrou em detalhes sobre os motivos que a levaram a deixar a emissora. Em sua carta aberta, preferiu focar nos aspectos positivos de sua trajetória, mencionando que não vale a pena contar quem não a quis mais. “A contadora de história foi desligada. Não vale a pena contar o porquê (que nem sei ao certo) ou quem não me quis mais, porque aqui nessa minha história só vai ter personagens legais!”, declarou.
