Taís Araujo relatou que estava hesitante em aceitar o convite para atuar no remake de Vale Tudo, pois seu desejo era interpretar uma vilã depois da participação em Cara e Coragem (2022). No entanto, depois de uma conversa com José Luiz Villamarim, diretor de dramaturgia da Globo, ela reconsiderou sua escolha.
“Eu fui na sala do José Luiz Villamarim e pedi para fazer uma vilã depois de Cara e Coragem. Villamarim me ofereceu Raquel de Vale Tudo. Pensei: ‘eu pedi uma vilã e você me oferece uma heroína?‘. Saí super frustrada da conversa. Não queria fazer”, contou.
A atriz compartilhou que, ao discutir sua indecisão com o marido, Lázaro Ramos, ele sugeriu que assistisse ao primeiro episódio da versão original da novela no Globoplay. A experiência a surpreendeu positivamente. “Assisti no Globoplay e vi algo épico e inovador, não imaginava que fosse assim”, expressou a atriz. “Telefonei para Villamarim e disse: ‘desculpe, você estava certo’. Pedi uma vilã, mas seria um erro recusar a novela das novelas”, disse.
Taís Araujo terá a difícil missão de interpretar uma Raquel 37 anos depois da primeira exibição de Vale Tudo. A atriz já opinou sobre seu novo desafio em entrevista à Quem. “Não dá para fazer um remake de Vale Tudo. Em geral, novelas dos anos 1980 não dão. Imagina, a Constituição estava novinha. Não dá para fazer a mesma novela. Acredito que será como fazemos com Shakespeare [1564-1616] no teatro. Não se faz um remake de Shakespeare, você remonta”, declarou ela.
Assim como na primeira versão, a personagem da história será uma guia de turismo que decide se mudar para o Rio de Janeiro depois de levar um golpe financeiro da filha, Maria de Fátima, interpretada por Gloria Pires na novela original e defendida por Bella Campos na releitura de Manuela Dias.