A Record promoveu mais cortes no Jornalismo nesta quinta-feira (12). A emissora, que tem reestruturado o caixa para transmitir o Brasileirão 2025, desligou a repórter Cleisla Garcia, detentora do importante Prêmio Vladimir Herzog, o mais valioso da categoria no país. Além da comunicadora, outros cinco nomes foram dispensados pela emissora da Barra Funda.
De acordo com a coluna de Márcia Pereira, do Notícias da TV, o clima nos bastidores é de terror. Além de Cleisla, Kiko Ribeiro, Matheus Munin, Rosana Simões, Luanna Barros e Aline Bertoli foram alvos do facão da emissora. Funcionários reclamam do fato das demissões acontecerem a conta-gotas, em vez de ser anunciada uma lista com todos os profissionais dispensado. As incertezas têm interferido no trabalho dos colaboradores, que temem por seus empregos.
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Cleisla Garcia tem vasta experiência profissional. Ela possui mais de 30 anos de carreira, sendo 12 na Globo e quase 20 na Record. Ela atuava como repórter especial do Jornal da Record, o mais importante do canal. A comunicadora também é autora do livro Sobre Viver.
Os cortes desta quinta foram apenas alguns em meio a tantas outras listas divulgadas nas semanas anteriores. Funcionários foram desligados na terça (10), que incluiu o apresentador Lucio Sturm, com 20 anos de casa, e também na segunda (2) e na terça (3), quando 13 colaboradores foram demitidos. O foco da empresa é se livrar dos funcionários com altos salários e que ocupam os cargos principais do Jornalismo.
A Record tem que controlar o caixa para não ter um prejuízo milionário devido ao contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Liga Forte União, que possui times como Corinthians, Fluminense e Internacional. O núcleo de Jornalismo Investigativo foi cortado e programas como o Câmera Record e Repórter Record Investigação não ganharão novas temporadas.
