ETERNO SENHOR BARRIGA

Édgar Vivar revela o motivo por trás de sucesso de Chaves

O artista afirmou que a produção tem a capacidade de espelhar experiências cotidianas universais

Foto de Édgar Vivar
Édgar Vivar comentou sobre o sucesso de Chaves (foto: Reprodução/Internet)

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Édgar Vivar, famoso por interpretar o Senhor Barriga em Chaves (1973), esteve presente na CCXP 24 em São Paulo. O artista comentou sobre o carinho do público com a produção e afirmou que estava feliz em participar do evento na capital paulista.

O famoso comentou sobre o crescimento da CCXP, que agora é considerada a maior Comic Con do mundo. “Ficou muito complicado. Acho que também virou muito comercial, principalmente comparada com a primeira CCXP, que era mais para os fãs. Agora temos [empresas grandes como] Paramount e outras. É mais voltada para o mercado do que uma festa de fãs, mas tudo bem. Cresceu muito, virou a maior Comic Con do mundo. Eu gosto, e estarei aqui sempre que for convidado”, sinalizou.

Foi a quarta participação do eterno Senhor Barriga na CCXP. O ator destacou o carinho dos fãs brasileiros com Chaves e pontuou que recebe mais afeto no Brasil do que no México. “Estar aqui é como estar em casa, parece que nunca saí daqui. Recebo mais beijos e abraços aqui do que no México”, afirmou. “Os mexicanos são um pouco mais distantes, frios. Aqui os brasileiros são muito emotivos e apaixonados”, contou ao UOL.

“É compreensível, toda a sua cultura é assim, das cores à música festiva. É interessante, vocês têm uma influência muito grande de Portugal, mas a música portuguesa é triste. Essa mistura de culturas do Brasil resulta em uma cultura muito festiva. Eu adoro e sou apaixonado pela cultura brasileira, pela comida e pelos meus fãs”, pontuou.

Édgar Vivar atribuiu o sucesso de Chaves à sua capacidade de espelhar experiências cotidianas universais na América Latina. “Acredito que tenha algum ponto de contato com o espectador, que encontra algo semelhante em sua vida ou conhece alguém parecido. Temos isso em toda a América Latina: o cara que é esperto o bastante para não pagar o aluguel, o menino que não é muito inteligente e passa fome. É universal, e os personagens não são totalmente bons ou maus, mas têm lados luminosos e sombrios, assim como somos todos”, sinalizou.

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