Demitida da RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a jornalista Ana Zimmerman lamentou a demissão da empresa em promover seu desligamento depois de quase 30 anos de trabalho. A comunicadora afirmou que suspeitava que poderia fazer parte dos cortes promovidos pela empresa, mas admitiu que tinha esperanças de continuar por ter emplacado trabalhos importantes de nível nacional nos últimos meses. “Dei o melhor de mim e não foi suficiente”, declarou.
Em entrevista ao portal Splash, do UOL, a repórter contou que imaginou que seria demitida depois de ser escalada para trabalhar em um horário diferente do que estava acostumada. “Já suspeitava porque, na véspera, fui chamada para trabalhar em um horário fora do padrão normal de entrada das equipes, e porque as demissões estão bem frequentes na empresa”, explicou. Ela entregou que dois dias antes havia emplacado uma reportagem em rede nacional no Fantástico. “Eu realmente achava que os resultados me manteriam na equipe”, lamentou.
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“Eu vivi o meu último dia de trabalho sem saber que seria o último. No momento em que fui comunicada da demissão, pouco depois das 7h, não havia muitos colegas na Redação. Mas voltei no dia seguinte, depois do exame demissional, para me despedir dos amigos que fiz durante a minha jornada na RPC. Foi um momento bem emocionante, de muitos abraços, muitas memórias e, como não podia deixar de ser, de muitas lágrimas”, continuou.
Ana Zimmerman contou que não acredita que sua demissão tenha alguma relação com a sede da Globo, no Rio de Janeiro. “Aliás, recebi muitas mensagens de carinho e apoio dos amigos que fiz quando eu trabalhei na Globo Rio, de 1998 a 2001. Nenhum deles mencionou que tinha conhecimento da minha demissão ou se este assunto foi discutido na emissora”, entregou.
Por fim, a ex-jornalista da Globo contou que ainda não entendeu o motivo de seu desligamento. “O gestor que me demitiu não deixou muito claras as razões — o que é meio praxe da empresa. O que me machucou como profissional foi que a minha saída foi num ano em que fiz um excelente trabalho, inclusive de repercussão nacional. O meu sentimento é o de que dei o melhor de mim e não foi suficiente”, avaliou. Ela também não acredita que a relação entre os jornalistas e o desenvolvimento tecnológico tenha a ver com o corte, já que acompanha as redes sociais e as novas tecnologias.