Jay-Z é acusado de ter estuprado uma mulher nos anos 2000, quando ela tinha apenas 13 anos, junto do rapper e produtor musical Sean Diddy Combs, que está preso por acusações de tráfico sexual. Depois de se tornar alvo da ação, a defesa do marido de Beyoncé entrou com um pedido para que a identidade da mulher que o processa fosse revelada, mas sofreu uma derrota na Justiça.
A juíza Analisa Torres também rejeitou o pedido de Jay-Z para arquivar ou acelerar o processo de estupro. A defesa afirmou que o advogado da vítima tentou extorquir o rapper, exigindo “grandes quantias” de dinheiro para não dar início ao processo. “O tribunal não vai acelerar o processo judicial só porque os advogados querem“, escreveu ela em sua decisão. A juíza criticou a defesa do rapper por apresentar petições agressivas com linguagem inflamatória e ataques pessoais. Ela classificou essa abordagem como um desperdício de recursos jurídicos e afirmou que dificilmente beneficiaria o cliente.
A juíza destacou que o uso de argumentos “ad hominem”, que focam no autor em vez do argumento, é inadequado e pode prejudicar o caso. Ela enfatizou que essa estratégia desvia o foco do tribunal. “O registro incessante de petições agressivas com linguagem inflamatória e ataques ad hominem é inapropriado, um desperdício de recursos jurídicos e uma tática que dificilmente beneficiará seu cliente”, escreveu.
A mulher entrou com a ação sob o nome de Jane Doe, sem revelar a verdadeira identidade dela. O processo foi aberto em outubro e ela citava inicialmente apenas Diddy na ação, mas o nome de Jay-Z foi incluído nas acusações dois meses depois.
