José Roberto Maciel deixou o Grupo Silvio Santos e o SBT em outubro. Depois de quase 27 anos de história na emissora, o ex-presidente do Grupo relatou nas redes sociais que concluiu a transição nesta segunda-feira (30) e Ana Karina Bortoni assumirá o cargo. O executivo relembrou algumas histórias na empresa.
“Ontem, finalizamos os passos de minha transição no Grupo Silvio Santos! Fechou-se um ciclo maravilhoso de quase 27 anos. Uau! Como passou rápido! Foram, na verdade, diferentes ciclos nesse longo período, com formatos, desafios e missões diferentes. Como sempre encarei isso como aprendizado, e como sempre fui muito, mas muito resiliente, fui agarrando cada nova oportunidade, e talvez, por isso, tenha ingressado como Controller do SBT e encerrado como Presidente do Grupo”, detalhou.
O executivo pontuou que tem profunda gratidão pela convivência com Silvio Santos (1930-2024), a quem descreveu como um mentor inspirador e um mestre na arte de simplificar questões complexas. “Ter convivido profissionalmente com o Mestre dos Mestres da Comunicação, que sempre será eterno, foi uma enorme fonte de inspiração, pela sua genialidade e capacidade de resolver coisas complexas de forma simples”, afirmou.
José Roberto Maciel relembrou momentos marcantes, como “Ratinho tocando a música do Jornal Nacional” e os grandes furos de reportagem. “Por isso, lembrar de conquistas como Casa dos Artistas; Show do Milhão; remake de Carrossel; Ratinho tocando a música do Jornal Nacional quando ficava em primeiro lugar; os grandes furos de reportagem; a conquista dos direitos da Libertadores e Champions League (ah, diziam que eu estava sonhando quando falava que um dia teríamos esses direitos); as metas atingidas do Teleton”, contou.
Além de suas contribuições na comunicação, José Roberto Maciel destacou seu aprendizado em áreas como capitalização, hotelaria, vendas diretas e governança. Ele afirmou que 2023 superou o ano anterior e expressou otimismo para 2025, acreditando no contínuo crescimento do grupo. “Já os anos como Presidente do Grupo foram de uma riqueza enorme, afinal, se eu era um grande especialista em mídia e comunicação, agora posso dizer que sei falar com profundidade sobre capitalização, poupança popular, venda direta e cosméticos, de hotelaria, de real state, de apostas esportivas, governança, nossa… muita coisa nova e tudo apaixonante, daí a dificuldade da decisão tomada”, pontuou.
“Todos esses negócios tiveram avanços em modelos de negócio, em estratégia e em resultados. 2023 foi melhor que o ano anterior, 2024 sendo melhor e assim será em 2025, pois, os caminhos estão traçados e o alicerce está feito. Por isso, tenho a certeza da missão cumprida com muita dor de dono e, pela “alma” que existe nesse Grupo que tanto aprendi a admirar e a respeitar, também a convicção de que melhores dias virão, pois, além de marcas tão fortes, há o legado do fundador que a Segunda Geração da familia Abravanel (com a qual tive o prazer de trabalhar por 9 anos desde o novo modelo de Governança), terá a valorosa missão de fazerem crescer cada vez mais”, concluiu.
