Demitido do SBT em dezembro depois de apenas 10 meses de trabalho, Paulo Mathias afirmou que não tem mágoas do canal e nem de Daniela Beyruti, presidente da emissora e filha de Silvio Santos (1930-2024). O apresentador revelou que a direção do canal até pensou em encontrar um novo formato para ele, mas não houve nenhuma possibilidade, por isso deixou a empresa ao lado das colegas do Chega Mais (2024), Regina Volpato e Michelle Barros. O comunicador também falou sobre a grande vontade de voltar à TV aberta e elogiou a Band.
O administrador relembrou à revista Caras que foi dispensado poucos dias depois do encerramento da atração matinal. “E havia uma discussão se eu poderia contribuir em um outro projeto, mas a decisão foi que não. Algo normal nesse meio, ainda mais em mudanças de gestões. Tenho muito respeito e gratidão pelo SBT, principalmente pela Daniela. Ela torceu muito por mim e me deu essa oportunidade. Eu jamais vou esquecer desse carinho”, declarou ele, sem ressentimentos.
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Paulo Mathias reforçou seu prazer em ter feito parte do Chega Mais. “Foi uma escola. 2024 foi um ano de muito aprendizado para mim. Minha primeira oportunidade na televisão aberta, aos meus 33 anos. Pude ver de perto o trabalho de grandes profissionais, mas também entender a crise de conteúdo que vive a televisão brasileira”, afirmou. “Gosto da mistura do jornalismo com entretenimento. Penso que é o que sei fazer de melhor. O Chega Mais era um programa de entretenimento, mas havia muito jornalismo. Não acho que precisamos nos colocar em caixas separadas. Dá para fazer os dois bem feitos”, reforçou.
O ex-Jovem Pan entregou quais são seus planos profissionais no futuro. “Quero continuar fazendo comunicação. Se possível for, na televisão aberta. Gosto muito da Band. O CQC e tantos outros programas fizeram parte da minha rotina diária durante anos. Estive lá, sim, em dezembro, tenho muitos amigos que trabalham lá, mas foi apenas uma visita. Pelo pouco que sei, a Band deve criar novos projetos para 2025 e eu torço para que isso aconteça mesmo. A televisão brasileira precisa focar em conteúdo se quiser ainda ter relevância no futuro”, concluiu.