A novela Perigosas Peruas, exibida pela TV Globo em 1992, marcou um ponto de virada na carreira de Sílvia Pfeifer. Interpretando a personagem Cidinha, a atriz conquistou o público com seu carisma e talento, consolidando-se como uma das grandes estrelas da televisão brasileira.
A trama, que misturava comédia e drama, permitiu que Sílvia Pfeifer explorasse diferentes facetas de sua atuação, o que foi crucial para seu desenvolvimento profissional. Com o passar dos anos, Sílvia Pfeifer tem refletido sobre o amadurecimento pessoal e profissional.
“É uma novela popular, mas, ao mesmo tempo, não é popular no sentido raso. Ela tem um texto difícil, pegar o tempo do Lombardi, a ironia do Lombardi, o humor dele, foi um grande desafio. Eu fiquei super feliz porque foi o meu terceiro trabalho na televisão. […] Foi um grande frio na barriga para mim, estava todo mundo muito animado, e por se tratar de um texto com muito humor, ação, velocidade, era uma coisa leve assim. Agora, trabalhamos muito, porque as gravações eram muitas cenas em um capítulo só. Posso te dizer que foi um enorme frio na barriga. Foi muito bom”, disse sobre a trama em conversa com a CARAS.
Sílvia Pfeifer pontuou que é fundamental que as mulheres sejam valorizadas em todas as fases de suas vidas, e que o mercado de trabalho ofereça oportunidades iguais, independentemente da idade. “Vontade de trabalhar para mim super contínua. Eu sempre fui uma pessoa muito ativa, muito produtiva. Comecei a trabalhar com 18/19 anos como modelo e nunca parei”, relatou.
A artista destacou que se preocupa muito com o etarismo. “Agora, me preocupa muito essa questão do etarismo porque muita gente fala e, na realidade, fica uma coisa um pouco mais só falada e pouco atuada. Eu digo [sobre] quem vai buscar os atores, o elenco. É uma coisa que me preocupa. As pessoas de uma certa idade têm muitas histórias para contar e muitos questionamentos ainda”, disse.