Um erro no roteiro de Michael, filme biográfico sobre Michael Jackson (1958-2009), fez com que a produção tivesse que ser regravada, gerando um prejuízo milionário ao estúdio. A produção do longa-metragem não sabia que um dos casos mais polêmicos envolvendo a vida do cantor não poderia ser dramatizada. O episódio em questão se refere à acusação da família de Jordan Chandler de que o artista havia abusado sexualmente do rapaz quando ele tinha apenas 13 anos.
De acordo com o portal TMZ, o diretor Antoine Fuqua já havia finalizado as gravações do filme estrelado por Jaafar Jackson, sobrinho da voz de Thriller, quando descobriu que o caso de abuso não poderia ser retratado na produção. A ideia é que o episódio abrisse e encerrasse o longa, a fim de inocentar o artista de um assunto que o assombrou por muitos anos de sua vida.
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O acordo que Michael Jackson fez com a família Chandler incluía o pagamento de US$ 23 milhões e a proibição de qualquer dramatização sobre o assunto, algo que a produção só descobriu ao finalizar os trabalhos. O filme deveria ser lançado nos cinemas em abril, mas só deve ser disponibilizado nas salas em novembro, mais de seis meses depois da data prevista. A produção, que teve um orçamento de US$ 150 milhões, terá um grande prejuízo. O elenco será chamado de volta para refilmagens devido às alterações no roteiro.
O longa estrelado por Jaafar Jackson deverá mostrar grandes momentos da carreira do Rei do Pop, desde o início do sucesso até sua morte em 2009. A ideia também era mostrar momentos polêmicos, como as acusações de pedofilia e o abuso de sedativos. Agora, a expectativa é que grande parte do que foi escrito pelo roteirista John Logan não seja retratado na tela.