Com um vasto currículo na teledramaturgia, Juliana Alves tem interpretado uma de suas personagens mais desafiadoras da carreira: a atriz é Cida, uma motorista de ônibus em Volta por Cima, atual trama das 19h da TV Globo. Com exclusividade ao TV Pop, a atriz e ex-BBB comentou sobre as qualidades de sua personagem no folhetim e celebrou a oportunidade de trabalhar em uma trama com tanto protagonismo negro.
“A Cida é uma mulher que está na batalha do dia a dia, enfrentando uma rotina difícil que é dirigir um ônibus, mas com muita resiliência, dedicação e leveza. É uma mulher que se impõe, que é muito respeitada, mas que ao mesmo tempo tem uma alegria que transmite para as pessoas, só que de alguma maneira ela está com o coração ressabiado. Ela quer permitir que a vida seja melhor”, contou ela.
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Juliana Alves fez um balanço sobre a carreira e comentou que sempre conseguiu ultrapassar obstáculos. “Eu falo que a minha carreira não foi uma via de constante sucesso, mas sempre com uma perseverança muito grande de superar os momentos que não foram fáceis. Eu acho que a forma que eu lidei com essas dificuldades no caminho dizem muito sobre as portas que continuam se abrindo para mim hoje. Sempre com muita humildade, muita dedicação aos meus trabalhos, sem criar expectativas, entendendo que a magia acontece entre nós e o público. Costumo dizer que tenho a carreira de sucesso, mas o sucesso não é o que todos estão vendo”, refletiu.
Por fim, a atriz explicou que está muito feliz com a oportunidade de estar no elenco de Volta por Cima, uma trama que exalta o talento de atores negros, mas avaliou que houve muita reivindicação antes do atual momento na teledramaturgia acontecer. “É um sonho, mas não é um sonho que eu esperei. Eu posso dizer que fiz parte das pessoas que reivindicaram isso e fizeram por onde conquistar. Mas isso faz parte de um movimento que fez muito antes de mim, de movimentos sociais que respaldaram movimentos artísticos”, declarou.
“Então eu estou aqui hoje celebrando e honrando essas pessoas que foram lá quando ninguém queria ouvir, quando ninguém recebia bem, e disseram que estava errado. E a gente ainda tem muito a melhorar, mas hoje eu vejo um ambiente mais saudável e com mais escuta. Hoje eu sou respeitada de uma maneira que antes eu não era. Isso é fundamental para a gente criar um ambiente mais diverso para a gente”, concluiu Juliana Alves.