Responsável por alguns dos maiores sucessos da programação da Globo, Boni afirmou que nunca gostou do BBB, principal reality show da emissora. O diretor comentou que não se interessa pelos comentários feitos pelos participantes da atração, principalmente quando estão alcoolizados. Por outro lado, o pai de Boninho garantiu que não tem problemas com o formato do programa, que se encontra em sua 25ª edição.
O veterano falou sobre o assunto em entrevista a Maurício Meirelles, no canal Achismos, no YouTube. “Nunca gostei do BBB, desde o começo, mas não é pelo programa em si. Acho besteira o que aquelas pessoas dizem, muitas vezes estimulada pelo álcool, eu preferia um texto do Dias Gomes [1922-1999] porque eles me dizem alguma coisa mais útil”, declarou. “Eu faria um outro divertimento, mas sei que o programa é um sucesso enorme no mundo inteiro. O Boninho sempre fez o melhor Big Brother do mundo. Muitas vezes ele discutia com a Endemol poque queria fazer diferente, coisas que deram certo. Agora esse negócio de dupla não deu certo”, continuou.
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Boni também entregou que não costuma falar sobre televisão com Boninho, que foi responsável por comandar o BBB durante 24 edições. “Temos um acordo. Boninho é muito competente e um profissional extraordinário. Não falamos de televisão porque não pensamos da mesma forma. As vezes ele está certo, eu estou errado, e a minha maneira de olhar é sempre o que não tem. Então, é diferente. A gente toma um vinhozinho, fala de família, de viagem, temos essa afinidade. Mas de televisão não vamos falar, porque podemos ter um desencontro de ideias”, explicou.
O executivo voltou a pedir por mais qualidade no que é transmitido na televisão atualmente. “A televisão tem que ter responsabilidade e cuidado, porque crianças assistem. A população está diminuindo a qualidade, e a culpa é da televisão. No nosso tempo de televisão, o que fazíamos de música? E o que a televisão faz hoje? A televisão tem a obrigação de prestar serviço”, disparou.
Por fim, Boni comentou que a Globo tem poupado dinheiro em sua produções e até alfinetou o remake de Renascer (2024). “Deu mais ou menos certo, porque a versão nova do Zé Inocêncio não trabalha, porque eles não quiserem gastar dinheiro indo gravar na Bahia”, cutucou. “A televisão ficou com medo do politicamente correto que é odioso, nada é pior do que o politicamente correto. Humor não é só rir do defeito das pessoas, tem outras maneiras de fazer humor. A comedia continua no mundo inteiro, aqui no Brasil ficaram com medo”, concluiu.
