Tiago Abravanel revelou que homenageará Silvio Santos (1930-2024) em seu tradicional bloco de Carnaval em São Paulo, o Bloco do Abrava. Apesar de já ter comentado que era distante do avô em vida, o cantor contou que está muito feliz em prestar um tributo ao comunicador e garantiu que sua missão é fazer com que os foliões sintam a alegria que ele sempre transmitiu.
“Poder homenagear o meu avô depois da gente não ter mais ele fisicamente aqui, mas estar com ele sempre nas nossas memórias, nos nossos corações, celebrando a alegria dele, acho que vai ser um bloco muito especial”, declarou o artista, em entrevista ao Portal LeoDias. Dono do bloco há nove anos, o artista celebrou a oportunidade de sair pelas ruas paulistanas mais uma vez. “Vai ser um fuzuê, coisa gostosa! Bom, já são 9 anos no Carnaval de São Paulo. Tô muito feliz em poder realizar esse bloco mais um ano, e em especial com as participações incríveis que a gente vai ter”, declarou.
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O Bloco do Abrava acontecerá neste sábado (22) e contará com convidados como Thiaguinho, Ludmilla Anjos, Paula Flaiban, Bruna Pazinato e Zayara. Tiago Abravanel partirá às 11h, na Av. Faria Lima, entre os números 4150 e 4500.
Relação distante entre Tiago Abravanel e Silvio Santos
Tiago Abravanel comentou sobre a relação distante que tinha com Silvio Santos em 2024, antes da partida do apresentador. “Hoje eu entendo que o meu núcleo familiar é minha mãe, minhas irmãs, meu marido, amigos próximos, que são as pessoas que me conhecem em todos os buracos, que eles estão próximos de mim e trocam comigo”, declarou ele, em entrevista ao podcast Cara a Cara.
O artista afirmou que a falta de proximidade com o dono do SBT não tem a ver com o fato de ser gay. “O povo gosta de falar mal, e falam assim ‘nossa, o Silvio Santos deve ter vergonha de ter um neto desses’. Aí te pergunto: ‘o que será que o Silvio Santos deve ter pelo Tiago Abravanel?’ Então, nem o Tiago Abravanel sabe direito, porque a nossa proximidade não é tanta a ponto de eu saber o que ele gosta em mim e o que ele não gosta em mim”, comentou.
“Antes, falar sobre isso, era desesperador, não podia tocar nesse assunto, falar sobre isso, mas hoje entendo que não tem por que não falar. Eu amo meu avô dentro de um imagético e de uma condição de proximidade que não é a proximidade que eu tinha com meu outro avô [paterno] que já faleceu, que eu saía do colégio ia para a casa dele. Essa construção de relação de avô e neto eu não tive com o Silvio”, concluiu.
