O Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras aprovou as contas de 2024 e destacou um faturamento recorde de R$ 1,2 bilhão. O montante superou significativamente a meta inicial de R$ 820 milhões, com o futebol masculino contribuindo com R$ 949 milhões e o clube social e esportes amadores adicionando R$ 222,9 milhões.
O relatório financeiro da empresa presidida por Leila Pereira revelou um superávit de R$ 198,1 milhões e evidenciou uma diferença positiva entre receita e despesa no balanço. Mais de um terço da arrecadação foi proveniente da venda de jogadores, especialmente das categorias de base.
O futebol masculino, principal atividade do clube, registrou despesas de R$ 781,4 milhões. Com o recorde de faturamento, o Palmeiras realizou contratações expressivas, como Facundo Torres e Paulinho, que custaram quase R$ 200 milhões ao clube.
No entanto, o clube enfrenta desafios para concluir negociações na janela de transferências atual, apesar de ter contratado Torres e Paulinho em dezembro do ano passado. Os resultados esportivos abaixo do esperado na última temporada levaram a uma mudança de estratégia na atual janela. O Palmeiras agora busca jogadores jovens, prontos para atuar e com potencial de revenda futura. As tentativas de contratar Andreas Pereira, Claudinho e Matheus Pereira, todos considerados de “nível A”, não foram bem-sucedidas.
Como alternativa, o clube trouxe Lucas Evangelista, do Red Bull Bragantino. Além disso, voltou as atenções para Vitor Roque, do Barcelona, emprestado ao Betis. Embora as partes tenham definido os termos da negociação, incluindo o pagamento de 25 milhões de euros por 80% dos direitos econômicos, a La Liga bloqueou o acordo por questões burocráticas.