A atriz Ingrid Guimarães expôs uma situação bastante delicada que enfrentou durante um voo que pegou de Nova York, nos Estados Unidos, até o Rio de Janeiro. Através da rede social X, a famosa contou que foi coagida por funcionários a deixar seu assento para dar lugar a uma pessoa que estava em uma classe mais alta. Ela explicou que os colaboradores da companhia aérea anunciaram aos outros passageiros que o voo não decolaria por causa da artista, já que ela estava inflexível quanto a ceder seu lugar.
“Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada, com o cinto colocado, um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir pra Classe Econômica. Porque tinha quebrado uma cadeira na Executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Entendeu?”, escreveu ela.
Ingrid Guimarães afirmou ao comissário de bordo que não conhecia tal regra e não deixaria seu assento. No entanto, o comportamento dos funcionários teria sido ameaçador. “Aí foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram. Apenas exigiram que eu levantasse com ameaças”, declarou.
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A atriz afirmou que insistiu em ter seu direito garantido, mas foi exposta para todas as pessoas do voo. “Eu disse: ‘Não vou sair. É o meu lugar. Eu paguei por ele, não vou para um lugar pior’. E aí veio uma funcionária, gritando: ‘vamos todos descer do avião porque uma passageira não está colaborando’. Não satisfeita, ela anunciou no microfone, num voo cheio de brasileiros, que todo mundo ia ter que descer por causa de uma passageira”, contou.
“Uma delas foi lá e ainda apontou quem eu era. Ou seja, eles colocaram um voo contra mim sem explicar, em nenhum momento, para os passageiros a situação”, detalhou. Ela contou com a ajuda da irmã e do cunhado, que estavam em outros assentos, para argumentar com os funcionários, mas os comissários mandaram a família calar a boca. “Detalhe, o único comissário brasileiro que tinha me disse a seguinte frase: ‘querida, melhor você sair por bem ou por mal'”, disparou.
Por fim, Ingrid Guimarães cedeu à pressão devido ao constrangimento que passou no avião. “Alguns brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. É claro que, diante de um constrangimento público, eu fui para a Classe Econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças. Em troca, me deram um voucher sem explicar nada. Apenas um papel na minha mão –que achei que fosse a nova passagem–, dizendo que eu tinha um descontinho de US$ 300 [aproximadamente R$ 1.729 na cotação atual] na próxima passagem. Inacreditável!”, detalhou.
“Agora, eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para outras pessoas também talvez uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação, e não uma imposição?”, encerrou a atriz.