Carolina Dieckmann terá uma missão importante nos próximos meses: dar vida à Leila no remake de Vale Tudo pela TV Globo, defendendo um papel que foi de Cássia Kis em 1988. A atriz participou de uma coletiva de imprensa que ocorreu nesta terça-feira (11) e respondeu ao TV Pop sobre as diferenças entre as dondocas da primeira versão e da releitura criada por Manuela Dias. Ela contou que tem criado uma mulher bem “sonsa” para o folhetim e garantiu que espera muitas possibilidades, já que Leila foi a responsável por assassinar Odete Roitman (Beatriz Segall) na novela clássica.
No bate-papo, a carioca afirmou que não tem como fazer comparações entre Leila e Lumiar, sua personagem em Vai na Fé (2023), e recusou a definição de “personagem dúbia” para a co-protagonista do folhetim de Rosane Svartman. “Não acho a Lumiar de maneira nenhuma uma personagem dúbia. Pelo contrário, ela tinha uma retidão de caráter e a trajetória dela era muito reta, que eu acho que Leila não tem”, definiu.
Carolina Dieckmann garantiu que sua nova personagem tem uma entrada tímida, mas que pode ter reviravoltas ao longo de Vale Tudo. “A Leila no começo da novela, nesta versão, ela entra muito devagarinho e a minha preocupação tem sido dar uma amplitude nessa dubiedade dela. Deixar um caminho bem aberto, então eu estou fazendo ela bastante sonsa, para que qualquer coisa que ela venha a fazer, que eu ainda não sei, a gente não ache impossível”, entregou.
Por fim, a atriz garantiu que Leila poderá ser a assassina de Odete, de outro personagem ou até mesmo não matar ninguém. “Leila é uma personagem que eu estou construindo de um jeito que eu acho que é possível que ela faça qualquer coisa. Até mesmo nada, pode não matar a Odete, mas pode matar outra pessoa, ou não matar ninguém. Mas eu estou tentando abrir esse espaço para que ela possa fazer qualquer coisa”, concluiu.
Vale ressaltar que em Vale Tudo original, Leila era uma mulher divorciada de Ivan (Antonio Fagundes) que se achava bonita demais para trabalhar. Ela cobrava sempre dinheiro do ex-marido para dar uma vida melhor ao filho, Bruno (Danton Mello) e para ela mesma, mas acaba tendo uma reviravolta quando passa a se relacionar com o terrível Marco Aurélio (Reginaldo Faria). A novela foi escrita por Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004).