A Disney decidiu minimizar as polêmicas envolvendo o lançamento do live-action de Branca de Neve, que estreará nos cinemas na próxima quinta-feira (20). A gigante do audiovisual optou por fazer um lançamento mais discreto, sem a presença de muitos jornalista, a fim de evitar que as polêmicas entre as protagonistas se evidenciem. Desde que o longa foi anunciado, supostas rusgas entre Rachel Zegler, intérprete da princesa, e Gal Gadot, a Rainha Má, surgiram na mídia.
De acordo com a Variety, a empresa tomou uma atitude que não costuma tomar e recuou em relação à sua própria produção. O longa, que custou cerca de US$ 270 milhões, que equivale a mais de R$ 1,5 bilhão, será lançado com a presença apenas de fotógrafos e repórteres do próprio conglomerado para que polêmicas não explodam logo em sua estreia. A festa que aconteceria em Londres, na capital da Inglaterra, foi cancelada.
Declarações das artistas principais de Branca de Neve à imprensa causaram grande controvérsia. Rachel Zegler detonou a história do filme que ela mesma protagoniza, afirmando que a história é antiquada e fora dos padrões modernos, já que o príncipe “literalmente persegue” a mocinha.
Gal Gadot, por sua vez, se envolveu em uma polêmica política. A atriz, que é israelense, se mostrou a favor do Estado de Israel e contra o Estado da Palestina na guerra que estourou no Oriente Médio. “Nunca imaginei que nas ruas dos Estados Unidos e em diferentes cidades ao redor do mundo veríamos pessoas não condenando o Hamas, mas celebrando, justificando e torcendo por um massacre de judeus”, declarou ela, quando foi homenageada pela Liga Antidifamação na cidade de Nova York.
Branca de Neve também polemizou ao decidir mostrar os sete anões através do uso de efeitos visuais, sem a presença de atores com nanismo no elenco. Ao programa Good Morning America, a Disney explicou o motivo: “Para evitar reforçar os estereótipos da animação original, estamos adotando uma abordagem diferente com esses sete personagens e consultando membros da comunidade do nanismo”.