Viúvo de Ney Latorraca (1944-2024), Edi Botelho terá acesso a uma pequena parte da fortuna deixada pelo marido em seu testamento. O ator, que deixou seus imóveis e fundos de investimento para instituições de caridade e ONGs, manteve com o marido apenas alguns itens pessoais, optando por doar todos os imóveis e dinheiro das contas bancárias. O processo de divisão dos bens corre na 5ª Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital.
De acordo com o Notícias da TV, o viúvo ficou com o carro do ator; suas linhas telefônicas, instaladas em vários locais; todos os móveis e utensílios; joias em geral e qualquer objeto pessoal. As contas bancárias, como a poupança e fundos de investimento, foram destinados ao Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. Outros bens mais valiosos foram distribuídos para instituições que o veterano apoiava.
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Ney Latorraca era dono de três imóveis: um apartamento no centro de São Paulo, que foi deixado para a Instituição Gapa (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids Baixada Santista) de Santos, no litoral paulista; outro apartamento, no Rio de Janeiro, foi destinado à Instituição Leprosário Campo Grande (MS), que também garantiu as cotas da Latorraca Produções Artísticas, fundada pelo ator. Já a casa de Copacabana, no Rio, ficará com a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação, que oferece cuidados a pessoas com limitações motoras.
Edi Botelho, apesar de ter ficado com pouco do espólio de Ney Latorraca, foi determinado como inventariante dos bens. Os dois possuíam união estável desde 1995 e não tiveram filhos. Como não tinha herdeiros vivos, o ator de novelas da Globo teve a oportunidade de dividir as duas partes dos bens da maneira que quisesse. Ele só não poderia tomar essa decisão se tivesse herdeiros necessários, como cônjuge, ascendentes e descendentes, que teria acesso a 50% dos bens.