Silvia Abravanel deu uma declaração polêmica sobre uma decisão de sua irmã, Daniela Beyruti, em relação à contratação de Boninho pelo SBT. Na última segunda-feira (24), a apresentadora afirmou que não concorda com a volta do The Voice Brasil para a TV aberta, depois de passar 12 temporadas no ar pela Globo. A filha de Silvio Santos (1930-2024) explicou que não acredita que a atração trará retorno ao canal, que está em queda livre de audiência, e ainda definiu que o diretor não será o “salvador da pátria” da empresa.
“Eu acho legal, tudo é superválido. Mas não acho que ele vai ser o salvador da pátria, ninguém vai ser”, disparou a comunicadora no programa Selfie Service, programa de Lucas Selfie no YouTube. “Ele vai ter que vir pro SBT e trazer inovação, não mais do mesmo. Então, ele tem que trazer coisas novas. The Voice para mim é mais do mesmo. É a minha opinião”, opinou. Ela, porém, explicou que não tem controle sobre o que acontece na emissora do pai. “Mas eu não participo dessas decisões, só fico sabendo da notícia. Não participo de reuniões. Sou funcionária do SBT”, pontuou.
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Silvia Abravanel aproveitou para reclamar do que a televisão se tornou com o cuidado excessivo do que é falado e dos assuntos abordados em programas e na dramaturgia. “Isso é muito chato. Muito! Mas tudo é a chatice da censura. Tudo ficou muito chato, quadrado, muito amarrado. Antigamente, era muito mais pejorativo e aberto. As pessoas ainda gostam das coisas escancaradas, mas recriminam isso. O que dá audiência? Mulher pelada e bumbum de fora”, avaliou.
A herdeira apontou que os assuntos sexuais chamavam muita atenção nos anos 1980 e 1990, algo que ainda interessa muita gente, mas é podado pela hipocrisia. “[Dava] Muito mais audiência do que uma coisa recatada e do lar. As pessoas gostam e vão assistir, mas ao mesmo tempo elas recriminam. Tudo não pode, mas as pessoas estão ali olhando. Quantas plataformas de conteúdo adulto tem hoje em dia? E todo mundo assina”, detonou.
“Tudo que você vai falar, tem que pensar. É muito chato isso, porque você não pode mais ser você. Todo mundo tem crítica para tudo. As críticas são muitas. Então eu não posso sair de casa, não posso ligar o celular? Eu apenas faço”, concluiu Silvia Abravanel.
