Patrícia Poeta liderou um evento feminino que abordou as pressões estéticas e a violência contra a mulher. A iniciativa surgiu como uma extensão do programa Encontro de combate à violência doméstica, realizado em novembro de 2024.
A apresentadora da Globo decidiu organizar o evento de maneira independente devido à burocracia das marcas e contou com a colaboração de Karina Mattos, produtora de eventos, para realizar a ação. A jornalista ressaltou os desafios que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho e a falta de compreensão quanto às dificuldades da maternidade.
“Quando voltei depois de ter meu filho, me senti um ET. A vida das pessoas seguiu, e para nós, mulheres, começa uma jornada dupla. Se o chefe é homem, então, a compreensão é quase inexistente. A gente precisa se virar”, desabafou a comunicadora, que é mãe de Felipe Poeta, fruto do casamento com o diretor Amauri Soares. “Nunca vai estar bom o suficiente. Sempre haverá críticas. Mas precisamos seguir e enfrentar esses desafios juntas”, contou.
Durante o evento, Patrícia Poeta compartilhou sua experiência ao desfilar pela Grande Rio no Carnaval de 2025, um sonho antigo. Ela relatou o diálogo interno que teve consigo mesma. “O técnico dizia: ‘Vai’, e eu respondia: ‘Não, não vai não’. Mas então pensei: ‘Com noventa anos, vou querer olhar para trás e dizer que vivi isso. Por que não?’. Então fui. E foi uma experiência maravilhosa, intensa, incrível. Me diverti muito e recomendo para quem quiser viver isso”, disse.
“Nem no momento do Carnaval, que é um momento de diversão, a mulher se livra dessa busca pela perfeição, dessa pressão. Ou estava gorda demais, ou com a bunda grande demais, ou seca demais, ou musculosa demais, ou velha demais para ser musa, ou não samba”, afirmou Patrícia Poeta.