LUTA DIÁRIA

Cris Dias fala dos obstáculos na carreira e valoriza avanço das mulheres no esporte

Jornalista relata dificuldades enfrentadas por mulheres no esporte e celebra mudanças na representatividade

Cris Dias sorrindo com bola de futebol da Puma suspensa no ar vestindo camisa azul da Paramount+
Cris Dias integra equipe de transmissões do Paramount+; jornalista destaca desafios enfrentados por mulheres no mercado esportivo (foto: Wil Olivato/Paramount+)

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Cris Dias afirmou enfrentar diariamente os efeitos do machismo no Jornalismo Esportivo, mesmo após mais de 20 anos de carreira. Em entrevista ao site Notícias da TV, a jornalista comentou as dificuldades vividas por mulheres na área e reforçou a necessidade de vigilância constante contra desigualdades de gênero. Atualmente, ela apresenta jogos da Libertadores e da Sul-Americana no Paramount+ ao lado de nomes como Nivaldo Prieto, Paulo Vinícius Coelho, o PVC, e Alê Xavier.

O que você precisa saber

  • Cris Dias apontou machismo estrutural como barreira no Jornalismo Esportivo;
  • Jornalista reforçou a importância da presença feminina nas transmissões esportivas;
  • Cris afirmou que não percebia essas diferenças no início da carreira;
  • Hoje, com quase 45 anos, ela vê avanços e valoriza a sororidade entre mulheres;
  • Repórter agora integra a equipe da Conmebol no Paramount+.

A apresentadora reconheceu que, no início da profissão, não percebia essas diferenças. “No início, quando eu entrei, tinha pouquíssimas mulheres na reportagem, na apresentação… Mas a gente não percebia. Ganhamos menos, trabalhamos mais, é sempre muito desgastante ser mulher no mercado de trabalho. Só que eu não percebia. Com 20 anos eu não percebia, e agora, com quase 45 anos, eu vejo”, declarou.

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Para Cris Dias, o machismo é uma herança estrutural. “Temos que estar sempre vigilantes. Já vem de uma estrutura patriarcal toda essa questão do machismo, e sendo estrutural ela permeia todas as áreas e segmentos da sociedade. No Jornalismo Esportivo não é diferente”, afirmou. Apesar das dificuldades, a comunicadora considera que houve avanços, sobretudo com o aumento da presença feminina nas transmissões esportivas.

“Mulher quer ver mulher jogar futebol, quer ver mulher falando. Quero bater bola com os meninos também, eu quero vê-los falar. Mas a questão é a mulher se ver no universo esportivo, no qual ela quiser pertencer”, disse. Para Cris, a representatividade feminina é essencial para que o ambiente esportivo se torne mais diverso e acolhedor. Ela também pontuou que a competitividade entre mulheres vem dando lugar ao apoio mútuo.

“Não tem isso de competição, que antes acirravam. Uma ajuda a outra mesmo. Eu amo trabalhar com mulheres e quero cada vez mais”, completou. A jornalista já passou por Globo, CNN Brasil, Band e participou da cobertura da Copa do Mundo pela CazéTV.  No Paramount+, a jornalista se prepara para cobrir mais de 140 partidas ao vivo da Conmebol Libertadores e Sul-Americana em 2025.

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