A Globo abriu espaço no Jornal Nacional para representantes de plataformas concorrentes, em iniciativa incomum para o noticiário. A edição da última sexta-feira (4) cobriu o Academy Day, evento internacional que reuniu empresários da indústria televisiva no Rio de Janeiro. Durante a reportagem, executivas da Netflix e da Max foram citadas.
O que você precisa saber
- Globo destacou o Academy Day em edição do Jornal Nacional;
- Executivas da Netflix e da Max foram citadas durante a reportagem;
- Elisabetta Zenatti, da Netflix, elogiou produção nacional e citou o Globoplay;
- Monica Pimentel, da Warner, também foi mencionada no telejornal;
- Evento reuniu líderes da indústria televisiva no Rio de Janeiro;
- Academy Day discutiu criação de conteúdo, cultura e esporte no digital.
Elisabetta Zenatti, vice-presidente de Conteúdo da Netflix Brasil, deu entrevista ao telejornal e elogiou o momento da produção audiovisual nacional. Ela mencionou o longa Ainda Estou Aqui, do Globoplay, vencedor do Oscar de melhor filme internacional. “O Brasil, neste exato momento, está muito em evidência. A gente começa a sentir pelos talentos, eles estão sendo mais valorizados. Que venham muitos Ainda Estou Aqui e muitos Sennas [da Netflix]”, afirmou.
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Reportagem do Jornal Nacional citou executivas
A reportagem também destacou Monica Pimentel, vice-presidente da Warner Bros. Discovery no Brasil, empresa controladora da Max. As duas executivas participaram do evento, que promove debates sobre o futuro do conteúdo audiovisual, o impacto de novas tecnologias e formas de valorização da cultura local. O Academy Day ocorre pela terceira vez no país e reuniu representantes de diversos países.
Além da produção cultural, o evento abordou os desafios das transmissões esportivas em diferentes plataformas. Renato Ribeiro, diretor de Conteúdo de Esporte da Globo, defendeu a adaptação da linguagem para públicos distintos. “Nessa era de consumo fragmentado, o esporte consegue reunir milhões e milhões de pessoas ao mesmo tempo”, afirmou.
Renato também destacou que o digital atinge nichos, enquanto a TV aberta fala com o público geral. “O digital fala com novas audiências. Na TV Globo, a gente fala para todo mundo, tem que ser uma linguagem adequada que agrade a qualquer brasileiro”, completou o executivo. O encontro é promovido pela Academia de Artes e Ciências Televisivas dos Estados Unidos, responsável pelo Emmy Awards.
