DE CORPO E ALMA

Gloria Perez criticou atuação de Cristiana Oliveira em sua estreia nas novelas da Globo

Atriz revelou que autora não aprovou seu desempenho na trama de 1992 e ofereceu ajuda para ajustá-lo

Cristiana Oliveira durante entrevista no podcast Se Lig em estúdio do iG com microfone à frente e logotipo do portal ao fundo
Cristiana Oliveira no podcast Se Lig; atriz recebeu críticas de autora da Globo por atuação em novela (foto: Reprodução)

Compartilhe:

Cristiana Oliveira revelou que foi criticada por Gloria Perez durante sua estreia na Globo. A atriz foi chamada na casa da autora após começar a gravar De Corpo e Alma (1992). A novela marcou sua chegada à emissora em 1992. O convite veio do diretor Carlos Manga, mas a escritora não aprovou o desempenho. Ela quis conversar pessoalmente sobre os problemas na atuação da personagem principal.

O que você precisa saber

  • Gloria Perez criticou atuação de Cristiana Oliveira em De Corpo e Alma;
  • Autora chamou atriz em casa e disse que ela “não estava legal”;
  • Sugeriu que Cristiana assistisse Claudia Abreu em Barriga de Aluguel;
  • Também ofereceu aulas com Bibi Ferreira para TV;
  • Cristiana contou que não conhecia o ritmo intenso da Globo;
  • Disse que recusou oito convites antes de deixar a Manchete;
  • Revelou que só saiu da emissora extinta após ser dispensada.

Gloria Perez disse que o tom da interpretação não estava funcionando. Sugeriu que Cristiana assistisse à atuação de Claudia Abreu em Barriga de Aluguel (1990), exibida dois anos antes. Para ajudá-la, também ofereceu aulas de atuação para televisão com Bibi Ferreira (1922-2019). A autora acreditava que faltava vivência de linguagem televisiva à atriz, acostumada até então com outro padrão de produção dramática.

Giovanna Ewbank relata susto após invasão de mulher desconhecida em sua casa
Bruna Biancardi se emociona ao contar como anunciou nova gestação para Neymar

“Quando comecei lá, meu ritmo era diferente. E aí veio uma crítica da própria Gloria Perez, que me chamou na casa dela e disse que eu não estava legal. Ela chegou e falou assim: ‘Quero que você veja uma pessoa que sabe fazer televisão e que tenha uma vida que você não está sabendo colocar’”, contou Cristiana Oliveira em entrevista ao podcast Se Lig. A atriz afirmou que recebeu o conselho com naturalidade.

Cristiana Oliveira explicou que, apesar da experiência na TV Manchete (1983-1999), estranhou o funcionamento da Globo. Disse que o volume de gravações diárias era muito maior. “Minha primeira novela na Globo foi De Corpo e Alma. Eu tinha feito três novelas na Manchete, em outro universo, uma coisa mais calma. E quando entrei na Globo era aquela coisa de fazer 50 cenas por dia. Não sofri, mas achei estranho”, afirmou.

Ela afirmou que recusou oito convites da Globo antes de aceitar o papel na novela de Gloria Perez. A artista se manteve fiel à Manchete e só aceitou sair após ser dispensada da emissora. “Estava saindo de Pantanal e, de repente, eu pousei na Globo. Recusei oito convites na Globo, não por arrogância, e sim porque eu sou uma pessoa que visto a camisa de quem me dá oportunidade. A Manchete precisou me chutar”, disse.

A carreira de Cristiana Oliveira

Cristiana Oliveira nasceu no Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1963. Começou como modelo e foi revelada como atriz em Kananga do Japão (1989), da Manchete. Ganhou o Prêmio APCA como revelação feminina por esse trabalho. Logo depois, alcançou notoriedade nacional com a personagem Juma Marruá em Pantanal (1990), seu papel mais lembrado até hoje. A novela virou fenômeno de audiência e rendeu a ela o Troféu Imprensa.

O sucesso de Pantanal levou Cristiana a protagonizar outra novela de temática amazônica. Em 1991, encabeçou o elenco de Amazônia (1991). No ano seguinte, foi contratada pela Globo para atuar no horário nobre em De Corpo e Alma. Durante os anos 1990, se tornou uma das atrizes mais requisitadas da televisão. Atuou como protagonista em diversas tramas populares da época, sempre com boa repercussão.

Entre os papéis mais lembrados estão a vingativa Tati de Quatro por Quatro (1994), a ambiciosa Adriana em Salsa e Merengue (1996), a destemida Selena em Corpo Dourado (1998) e Pilar em Vila Madalena (1999). Em 2001, interpretou a vilã Alicinha em O Clone (2001), personagem que surpreendeu o público e a crítica. A atuação lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Contigo! como Melhor Vilã.

Compartilhe:

O TV Pop utiliza cookies para melhorar a sua experiência.