Um momento tenso marcou a edição do Bom Dia DF da última quarta-feira (9). Durante uma entrada ao vivo direto do Hospital Materno Infantil de Brasília, o repórter da Globo Geraldo Beckher se irritou com a abordagem de um vigilante que tentou impedir a realização da reportagem. O jornalista interrompeu sua fala para denunciar o que classificou como uma “perseguição” por parte da equipe de segurança da unidade de saúde.
O que você precisa saber?
- Repórter da Globo discutiu com vigilante durante entrada ao vivo;
- Conflito ocorreu no Hospital Materno Infantil de Brasília;
- Jornalista denunciava superlotação e filas no atendimento;
- Funcionária tentou impedir a abordagem de pacientes;
- Geraldo Beckher criticou postura da segurança da unidade;
- Situação foi exibida no Bom Dia DF desta quarta (9);
- Bronquiolite tem lotado hospitais e agravado crise no DF.
O jornalista mostrava a situação de pacientes que aguardavam atendimento no local, entre eles pais com bebês no colo, quando foi interpelado por um funcionário. Sem perder o controle, mas visivelmente incomodado, o repórter da Globo explicou sua reação ao público. “Mais um vigilante pedindo para a gente não entrar… Só que é o seguinte: eu entrei justamente porque uma vigilante veio impedir a imprensa de abordar um paciente aqui fora”, afirmou ele.
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Repórter da Globo criticou atitude de segurança
O profissional da emissora líder seguiu criticando a conduta da segurança do hospital. “Eu entrei justamente para mostrar que ela tem que cuidar é do patrimônio, e não do repórter e da paciente. Quem tem que cuidar de paciente é médico”, declarou ao vivo. Apesar do desconforto, o repórter da Globo agradeceu ao novo vigilante pela escuta. “Obrigado pela participação aqui, pelo menos para me ouvir”, concluiu, mantendo a transmissão.
A cobertura tinha como objetivo denunciar a superlotação na rede pública de saúde do Distrito Federal. Segundo dados exibidos no Bom Dia DF, a capital vive um momento crítico, agravado pelo aumento de casos de bronquiolite. A doença respiratória afeta principalmente bebês e crianças pequenas e tem causado lotação em unidades como o Hospital Materno Infantil, sobrecarregando os serviços pediátricos. O mês de abril é considerado de alta incidência de doenças respiratórias.