A ex-nadadora Joanna Maranhão viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (10) ao criticar de forma irônica as polêmicas de Jojo Todynho. Em seu perfil no X, o antigo Twitter, a educadora física compartilhou um vídeo em trend do TikTok com a legenda: “Você viu o novo vídeo da Jojo Todynho?”, seguido de frases como “prefiro nadar de boca aberta no Tietê” e “prefiro beijar o Bolsonaro”.
O que você precisa saber
- Joanna Maranhão ironizou Jojo Todynho nesta quinta (10);
- Ex-nadadora postou vídeo debochado sobre falas da funkeira;
- Jojo criticou defensores do SUS e MST em podcast na segunda (7);
- Disse que socialistas usam iPhone e têm plano de saúde;
- Joanna escreveu frases sarcásticas e afirmou: “prefiro comer lixo”;
- Ela também ironizou: “prefiro nadar de boca aberta no Tietê”.
Na legenda da postagem, a comentarista de natação do SporTV acrescentou: “Eu prefiro comer lixo”. O post foi de Joanna Maranhão uma resposta às declarações da cantora no podcast Fala Guerreiro Cast, na última segunda-feira (7). Na ocasião, Jojo Todynho criticou a postura de quem defende publicamente o SUS (Sistema Único de Saúde) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), mas mantém hábitos que considera contraditórios.
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“Diz que é socialista, mas tá com iPhone 16. Diz ‘viva o MST’, mas tá de Redley no pé”, disparou a funkeira. Na entrevista, Jojo também questionou: “As pessoas que muito falam sobre ‘viva o SUS’ têm plano de saúde”. “A realidade é que tá todo mundo com dinheiro no bolso querendo mais que a sociedade se exploda”, continuou a estudante de Direito.
“Então acorda para a vida! Até quando vai estar nessa pindaíba de estar em um BRT sendo assaltado? Chegando no UPA 10h da manhã e saindo 22h da noite e às vezes nem foi atendido? Não ter o direito de sair de casa porque foi assaltado? Não tem respeito porque as pessoas se sentam na sua porta e abrem um baseado?”, completou Jojo Todynho.
Quem é Joanna Maranhão?
Joanna Maranhão começou a nadar aos três anos no Clube Português do Recife e, aos 11, já vencia competições regionais. Aos 12, integrou a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1999. Com 17 anos, brilhou nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, onde ficou em quinto lugar nos 400 metros medley, a melhor colocação feminina do Brasil até hoje nessa prova.
Ao longo da carreira, disputou quatro Olimpíadas e conquistou sete medalhas em Jogos Pan-Americanos, incluindo pratas e bronzes nas edições de 2007, 2011 e 2015. Também quebrou recordes sul-americanos e brasileiros em provas individuais e de revezamento. Além disso, foi campeã sul-americana, multicampeã nacional e referência nos 200 e 400 metros medley, mantendo-se na elite da natação por quase duas décadas.
Fora das piscinas, se tornou ativista pelos direitos das crianças e fundou, em 2014, a ONG Infância Livre. Em 2023, se tornou a primeira mulher e ex-atleta a presidir o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil. Sua atuação combina esporte e cidadania, com forte engajamento em causas sociais, sobretudo no combate aos abusos e à violência no meio esportivo.
