LIZETE BRACHO

Atriz de A Usurpadora relembra bastidores da novela e diz que foi ignorada por Gaby Spanic

María Solares reviveu personagem em websérie e tentou contar com a participação da intérprete de Paola

Gabriela Spanic abraça María Solares em cena da novela A Usurpadora em ambiente externo
Gabriela Spanic e María Solares; atriz relembrou trabalho na novela A Usurpadora (foto: Divulgação/Televisa)

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Mais de 25 anos depois de interpretar Lizete Bracho em A Usurpadora (1998), María Solares revelou detalhes inéditos dos bastidores da novela mexicana. A atriz, que hoje tem 31 anos e trabalha como executiva de comunicação na rede Cinépolis, contou ao UOL Splash que ainda é reconhecida pelo público brasileiro. “No Brasil, o amor por A Usurpadora é muito forte! Acho até que nem no México me conhecem tanto como no Brasil”, disse.

O que você precisa saber

  • María Solares interpretou Lizete em A Usurpadora (1998);
  • Ela hoje trabalha como executiva de comunicação;
  • Atriz reviveu personagem em websérie feita para o YouTube;
  • Tentou chamar Gabriela Spanic, mas nunca foi respondida;
  • Disse que era mimada pelo elenco e é amada no Brasil;
  • Relatou longas jornadas e pressão sobre Gabriela Spanic.

A entrada na novela em cartaz na programação do SBT aconteceu por acaso, durante visitas ao Centro de Educação Artística da Televisa. “Em uma dessas visitas, uma produtora saiu e disse à minha mãe: ‘Estamos em busca de uma menina com as características da María, para uma nova novela’. Minha mãe disse ‘não’, mas a família a convenceu a me levar.”

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Após isso, María Solares fez teste de câmera com Fernando Colunga. “Dizia: ‘Por que tenho que chamá-lo de pai? Ele não é meu pai!’ Então o Fernando se aproximou e disse: ‘Você gosta de ‘Vila Sésamo’? Quem você quer conhecer de lá?’ Aí negociamos. [risos] Eu disse: ‘Se você me levar pra conhecer o Garibaldo, eu atuo!’”

Durante as gravações de A Usurpadora, María disse que teve boa convivência com o elenco adulto. “Todos no elenco eram muito queridos comigo. Me mimavam muito, davam presentes, cuidavam de mim.” Chantal Andere e Fernando Colunga, segundo ela, foram os mais próximos. “Tivemos uma relação muito próxima, até muitos anos depois de A Usurpadora. Lembro que ela e o Fernando Colunga, quando tínhamos algum dia livre, me levavam para comer ou ir ao teatro.”

Ela também elogiou Gabriela Spanic, com quem se reencontrou anos depois. “Fui cumprimentá-la, ela me reconheceu e tiramos uma foto juntas.” Apesar da boa lembrança, Gaby não respondeu ao convite para participar da websérie Eu Sou Lizete Bracho, produzida por María em 2019. “Tentei falar com a Gaby várias vezes durante o projeto. Cheguei inclusive a conversar com o agente dela, mas ela nunca me respondeu.”

Atriz detalha bastidores de A Usurpadora

Sobre os bastidores da trama, María Solares contou que as gravações tinham jornadas longas. “Às vezes, ficávamos no estúdio até de madrugada”, afirmou. Ela também lembrou do cansaço de Gabriela Spanic. “Exigiam muito dela, física e mentalmente. Mesmo que ela estivesse cansada, o show tinha que continuar. Minha mãe, que sempre estava comigo, também se recorda de ter notado essa pressão laboral que exerciam sobre ela.”

Com as crianças, no entanto, o clima era mais leve. “Eu adorava me fantasiar! Uma vez, cheguei vestida de bombeiro ao estúdio e não queria de jeito nenhum trocar de roupa. Então, a produção me trouxe um carrinho de bombeiro e adaptaram a cena para mim. Desse dia em diante, todos os dias a equipe de figurino me perguntava do que eu queria me fantasiar.”

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