Maria Padilha revelou que não costuma rever seus trabalhos logo após as gravações, mas abriu uma exceção especial para O Cravo e a Rosa, sucesso da Globo exibido originalmente entre 2000 e 2001. A atriz contou os bastidores da novela durante participação no quinto episódio do videocast Novelão, apresentado pela colunista Anna Luiza Santiago.
“Eu adorava ver O Cravo e a Rosa. Eu não gosto normalmente de me ver logo depois que eu fiz o trabalho. Mas eu acho que essa novela, até hoje quando eu vejo, eu gosto muito”, confessou a atriz da Globo. Na trama de Walcyr Carrasco, Maria interpretou Dinorá, uma das personagens mais lembradas da história.
Segundo a artista, assistir às cenas logo após gravá-las a fazia focar nos próprios defeitos. “Acho que eu poderia ter feito melhor… Mas passa um tempo e eu falo: ‘ah, até que não estava tão ruim assim, até que está direitinho’”, relatou. Maria Padilha também comentou que o distanciamento ajuda na autocrítica. “O tempo dá uma certa clemência para a gente em relação à gente mesmo”, avaliou.
O Cravo e a Rosa é uma das novelas mais reprisadas da Globo e continua atraindo o público com sua combinação de comédia, romance e personagens marcantes. A trama principal narra o relacionamento conturbado entre Julião Petruchio e Catarina Batista. Ele, um fazendeiro machão e produtor de queijos com dificuldades financeiras e ela, uma temperamental jovem rica feminista que não confia nos homens, conhecida pelo apelido de “fera”, por botar para correr os seus pretendentes.
A fútil Dinorá, mulher de Cornélio Valente, tio de Petruchio, entrega a dívida que ele tem com seu marido a um agiota, que cobra a dívida, exigindo a propriedade do fazendeiro como pagamento, a fazenda Santa Clara. Dinorá então sugere a Petruchio que conquiste Catarina, se case com ela e assim consiga pagar a dívida. Sem saída, Petruchio aceita e começa a tentar seduzir a moça, simulando ser submisso a ela. Devido ao temperamento forte de ambos, a rotina dos dois é marcada por frequentes brigas e confusões