Meghan Markle comentou com sensibilidade sobre o aborto espontâneo que sofreu em 2020, enquanto esperava seu segundo filho com o príncipe Harry. A Duquesa de Sussex abordou o tema durante o podcast Confessions of a Female Founder, refletindo sobre o impacto emocional da perda.
“É quando você precisa aprender a se desapegar daquilo que lhe promete e que lhe dá tanta esperança, e conseguir ficar bem em determinado momento, para abrir mão de algo que você planeja amar por muito tempo”, desabafou Meghan Markle durante a conversa.
Na época da perda, a atriz já havia publicado um relato pessoal no jornal The New York Times, no qual contou que sentiu uma forte cãibra e caiu no chão enquanto segurava seu filho mais velho, Archie, nos braços. “Eu sabia, enquanto segurava meu primogênito, que estava perdendo o segundo… perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas sobre a qual poucos falam”, declarou.
“É tão raro e tão assustador, e você ainda está tentando conciliar todas essas coisas, e o mundo não sabe o que está acontecendo silenciosamente. E, no silêncio, você ainda está tentando aparecer para as pessoas, principalmente para seus filhos, mas essas coisas são grandes sustos médicos”, analisou.
Meghan Markle sinalizou que a pandemia também teve um impacto. “Nos tornamos mães na cultura pandêmica e pós-pandêmica, onde há tanto trabalho em casa… Não saio de casa para ir ao escritório; meu escritório é aqui”, declarou. A experiência marcou profundamente a vida do casal, que hoje é pai de Archie e da princesa Lilibet. A filha caçula nasceu em 2021, cerca de um ano após o aborto espontâneo.