Carolina Dieckmann abriu o jogo sobre como aconteceu o convite para atuar no remake de Vale Tudo. A artista, que interpreta Leila, sinalizou que Manuela Dias, autora da trama, deixou claro sobre as chances da personagem matar Odete Roitman (Débora Bloch).
“Quando a Manu me fez o convite, já falou: ‘Não cria essa expectativa porque acho que não vai ser ela quem vai matar’. Quando eu soube disso, me senti livre, com um leque de oportunidades. Porque se Leila não fará a única coisa que se esperava dela, pode fazer qualquer outra”, disse.
A artista relatou sobre a relação que tem com Cássia Kis, que atuou na primeira versão da novela. “Se eu a encontrasse, rolaria naturalmente. Mas essa coisa de ligar é estranho, como se estivesse fazendo algo dela. O trabalho dela está feito, e é maravilhoso, genial, nunca será apagado. Sou grande fã da Cássia, é uma atriz de voracidade cênica impressionante. Vou estar homenageando ela sempre, mas não sinto essa coisa de benção. Se a encontrar, vou dar um beijo”, sinalizou.
Em conversa com O Globo, Carolina Dieckmann também falou sobre as opiniões divergentes com atriz. “Ela tem as opiniões dela, eu tenho as minhas. Mas tenho preocupação do tanto que a gente deixa de conversar. Achamos que a nossa opinião vale mais que a do outro, que estamos certos e o outro errado. Isso me incomoda. Tenho amigos que têm opiniões divergentes e faço questão de continuar conversando com eles”, sinalizou.
“Cássia tem uma trajetória incrível e entrou numa vertente que divergiu, assim como a Regina Duarte. Mas isso não apaga o que elas fizeram. Não acredito na coisa do bom e do mal, de quem vota numa pessoa é boa e quem voto na outra é má. Conheço pessoas com opiniões políticas esquisitas e que boas, trabalhadoras, guerreiras”, pontuou.