A Justiça de São Paulo rejeitou a queixa-crime apresentada por Milton Neves contra o jornalista Juca Kfouri, em decisão assinada pela juíza Lilian Lage Humes. O ex-apresentador da Band acusava Kfouri de calúnia e difamação através de conversas privadas no aplicativo WhatsApp.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a denúncia não apresentou fundamentos suficientes para ser aceita como ação penal. Antes da decisão judicial, uma audiência de conciliação foi realizada, mas as partes não chegaram a um acordo. Com a decisão atual, Milton Neves ainda pode recorrer, mas, por ora, a tentativa de transformar o caso em ação penal foi arquivada. No entanto, uma reversão é difícil, já que a juíza avaliou que o assunto sequer havia se tornado público antes da queixa protocolada pelo ex-funcionário da Band. A informação é da Folha de S.Paulo.
Em outro capítulo da briga de ambos, Juca Kfouri deu uma resposta ácida a críticas públicas feitas por Milton Neves, que o acusava de perseguição por ele ter realizado publicidade em programas esportivos. “Como você é incompetente, você já ouviu sua voz ou não? Ouça, ouça. ‘Ah, mas não faço publicidade’. O rosto dele é antipático, soberbo e ‘sou intelectual’. Pior que o filho dele eu que revelei, estava desempregado e xingava o pai de tudo que é nome”, disse Milton Neves. O jornalista reagiu ironizando as iniciais do nome do rival: “MN: Mentiroso Nato”.
O embate entre os dois jornalistas não é novo. Desde os anos 1990, Milton e Juca trocam farpas públicas. Em 2007, Milton Neves chegou a ser condenado a pagar R$ 48 mil por declarações contra Juca Kfouri envolvendo questões pessoais e críticas relacionadas à entrevista de Pelé à Playboy.
