Cristiana Oliveira relembrou alguns momentos importantes que viveu ao gravar Pantanal (1990) em entrevista ao videocast Novelão, apresentado por Anna Luiza Santiago. A atriz, que deu vida à icônica Juma Marruá, contou que só teve a real dimensão do sucesso da novela quando desembarcou em São Paulo e se deparou com uma multidão no aeroporto.
“Eu entrei na segunda fase da novela, não tinha noção do que era. O máximo de tempo que passei lá foram nove dias. Não tinha antena parabólica, então não assistíamos à novela. Quando dava 19h, desligavam tudo. Era luz de velas. Tinha que ir para o quarto, ler, fazer qualquer coisa”, afirmou.
A artista relembrou quando voltou para São Paulo. “Um dia, eu estava com o Marcos Winter (que viveu Jove na versão original). Quando a gente pousou no aeroporto em São Paulo, tinha uma multidão com foto de revista, gritando nossos nomes. Falei: ‘Gente, o que é isso?’. Eu era capa de todas as revistas porque tinha feito fotos de divulgação caracterizada”, sinalizou.
Cristiana Oliveira também compartilhou uma fofoca envolvendo o radioamador, ferramenta usada na época para comunicação na região isolada. “Eu briguei com meu marido na época no radioamador. Saiu na revista: ‘Cristiana Oliveira se separa de André Wanderley’, que era meu marido na época, pelo radioamador (com o fotógrafo, a atriz teve sua primeira filha, Rafaella). Eu falei: ‘Cacete!’. Porque era assim: era uma salinha, você falava ‘não sei o que lá, câmbio’. Você não via ninguém. Aí daqui a pouco está o Pantanal inteiro te escutando”, disse.