A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avançou em sua tentativa de contratar Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira e apresentou uma proposta de R$ 5 milhões mensais ao italiano. O contrato teria validade até julho de 2026, com possibilidade de renovação até a Copa de 2030 mediante aval do treinador.
Caso aceite, Carlo Ancelotti se tornaria o técnico de seleção nacional mais bem remunerado do mundo, igualando o salário que atualmente recebe no Real Madrid. O clube espanhol, apesar de ainda disputar o título da La Liga, vive um momento turbulento após a eliminação na Liga dos Campeões e a perda da Copa do Rei para o Barcelona, o que aumentou as especulações sobre a saída do técnico.
Segundo o Estadão, a negociação é tratada com otimismo dentro da CBF. A proposta ultrapassa, por exemplo, os salários de técnicos como Didier Deschamps, da França, e Thomas Tuchel, da Inglaterra. Roberto Mancini, enquanto dirigia a seleção da Arábia Saudita, recebia cerca de R$ 4 milhões mensais, até então o maior salário do setor.
Dorival Júnior, antecessor de Ancelotti, ganhava aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês, incluindo a comissão técnica. A expectativa é que, com Ancelotti à frente, a seleção recupere o prestígio e a competitividade internacional rumo à Copa do Mundo de 2026. A confirmação oficial, contudo, só deve ocorrer após o desfecho da temporada europeia.
A CBF gostaria de ter o técnico contratado até 18 de maio, data em que precisa enviar para a Fifa a pré-lista de convocados para os jogos de junho. Os rivais serão o Equador, em Quito, no dia 5, e o Paraguai, em São Paulo, no dia 10, pelas Eliminatórias para a Copa de 2026. Barcelona x Real Madrid se enfrentam no decisivo jogo da La Liga em 11 de maio, na Catalunha.