Luiz Bacci deverá ser anunciado em breve como o mais novo contratado do SBT. O ex-apresentador do Cidade Alerta e a emissora fundada por Silvio Santos (1930-2024) estão muito próximos de um acordo para que o jornalista comande um novo telejornal local na emissora, com exibição apenas para a Grande São Paulo. As tratativas estão avançadas, e o acordo só não teria sido assinado por conta de uma viagem de última hora do âncora — a expectativa é de que o namoro, que se arrasta desde que ele foi demitido da Record, vire casamento nos primeiros dias de maio.
A reportagem do TV Pop apurou que a ideia é de que o novo jornalistico concorra diretamente com o Balanço Geral. O cenário mais provável é de que Luiz Bacci comande quatro horas da grade da emissora de segunda a sexta-feira, com um noticioso das 11h às 15h — uma ala da diretoria da rede defende que o programa tenha um horário menor inicialmente, das 12h às 14h, e que seus resultados precisariam ser analisados antes da definição de uma mudança tão radical na programação do canal, que provocaria impacto direto na faixa destinada para as produções das afiliadas.
A chegada do ex-apresentador do Cidade Alerta já é dada como fato consumado nos bastidores da emissora, com pouquíssimas possibilidades de recuo de alguma das partes. Até mesmo alguns dos conselheiros de Daniela Beyruti já foram convocados para trazer ideias para o novo programa. A demora na assinatura do contrato é, inclusive, a principal razão para o SBT ainda não ter saído da moita no que diz respeito a sua nova programação — as parceiras da rede tem cobrado insistentemente o departamento sobre quais serão as mudanças, mas tem sido solenemente ignoradas.
Internamente, especula-se que a contratação de Luiz Bacci é a principal movimentação do processo de reestruturação da emissora. O Alô Juca, que tem feito sucesso na afiliada da rede na Bahia, é visto como um modelo a ser seguido para o novo telejornal. No entanto, é improvável que o noticioso tenha Alô São Paulo como título — o nome foi registrado pela Band há vários anos, e não tende a ser liberado pela concorrente. A mesma situação acontece em outras praças, como no Rio de Janeiro, em que a marca faz parte do acervo da TV Brasil.