Uma semana após pedir demissão da Jovem Pan, André Marinho revelou detalhes sobre o que fez com que ele saísse da emissora, onde estava há dois anos. Depois de um bate-boca com Adrilles Jorge durante a edição de 27 de outubro do humorístico, que contava com a participação de Jair Bolsonaro fez com que o Presidente da República abandonasse a atração sem sequer concluir a entrevista que estava concedendo ao programa — na ocasião, ambos foram repreendidos ao vivo por Emílio Surita.
Em entrevista ao canal do youtuber Rica Perrone, o humorista afirmou que não se arrepende do confronto. ” Minha sensação foi de missão cumprida naquele momento. Foi traumático, mas foi necessário. No intervalo, Emílio olhou para mim e disse assim: ‘maravilhoso’. Furei a bolha. Nos últimos 3 meses foram 36 convidados de cunho político, 33 bolsonaristas. Nenhum arrependimento. O que esse sujeito que hoje ocupa a presidência da República, político de ocasião… Uma coisa que tirei dessa experiência toda é que não vou negociar meus princípios”, declarou.
O irmão de Giulia Be declarou que apesar de repreender os comentaristas ao vivo, o bate-boca com o político não incomodou Emílio Surita, apresentador do Pânico. “Ele fez de tudo para me manter, ele me disse: ‘Fica de férias, toma um tempo, falo o que você quiser no ar, fica aí. A sensação é de missão cumprida naquele momento, expus a fragilidade do presidente. É assim que eu vejo”, disse.
“Todo o baixo clero da Jovem Pan, os bastidores, falaram: ‘Marinho, lavou nossa alma, sensacional’, mas falaram meio baixinho. Justiça seja feita, a Jovem Pan me bancou contra qualquer retaliação”, afirmou André Marinho.