Sikêra Jr. e RedeTV! foram condenados pela Justiça de São Paulo a indenizarem o ator Junno Andrade em R$ 10 mil por danos morais. Em 2020, o contratado da emissora de Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho preferiu ataques contra Xuxa Meneghel e seu marido, o definindo como “gigolô”. O termo é usado de forma pejorativa para se referir a homem que é sustentado por uma mulher em troca de favores sexuais.
De acordo com informações publicadas pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o advogado de Junno Andrade entrou com uma ação contra o jornalista e a emissora paulista no mesmo ano em que as ofensas foram veiculadas no programa Alerta Nacional. “E tem também lá o ‘jugolô’, não faz nada na vida. É o que está ligando para todo mundo pedindo para meter o pau em mim. Não vive de outra coisa, na asa. Já tentou de tudo, não consegue fazer sucesso”, disse Sikêra.
O juiz Guilherme Duran Depieri, da 10ª Vara Cível de SP, considerou que “o conteúdo ofensivo é claro, depreendendo-se dos próprios termos empregados, como o trocadilho “jugolô”, “não faz nada na vida”, “vive na asa”. Expressões de conteúdo claro e notório, dispensando maiores digressões a respeito”. Sikêra Jr. e RedeTV! ainda podem recorrer da decisão.
Ratinho convida Sikêra Jr. para trabalhar com ele
Recentemente, Sikêra Jr. revelou durante o Alerta Nacional que Ratinho o convidou para deixar o Alerta Nacional e aceitar uma proposta de emprego na Rede Massa, afiliada do SBT em Curitiba. De acordo com o jornalista, o empresário aproveitou que ele estava participando de uma gravação na sede da emissora de Silvio Santos para fazer o convite, e que não queria aceitar um “não” como resposta.
“O Ratinho é um barato, ele é gente boa. Eu estava no camarim lá do SBT e do nada apareceu o Ratinho, e eu pensei, nossa, que legal. Daí ele chegou e me chamou. Do nada, olhando no meu olho, ele pergunta quanto é que eu ganho. Eu disse: ‘você trabalha na Receita Federal? É meu contador? Quer uma nota fiscal? O que tu quer?’. Nisso, ele me disse pra não falar, porque ele já sabia. E eu perguntei porque ele estava perguntando se já sabia o meu salário”, afirmou o veterano.
“Ele me disse que sabia quanto eu ganhava e que iria me botar em Curitiba para trabalhar lá. Eu disse: ‘mas vai me mandar já? O senhor não quer saber se eu quero ir não?’. Isso deve fazer uns seis meses, no máximo um ano. A última vez que a gente se encontrou, ele me ofereceu um emprego lá no Paraná. Mas eu disse que não iria”, concluiu o titular do Alerta Nacional.