Christina Lemos, âncora do Jornal da Record, ganhou o prêmio Comunique-se de Melhor Âncora da TV Aberta. Ao discursar, a jornalista relatou as dificuldades que enfrentou em 25 anos de carreira. Fora da curva, a repórter foi promovida para ancorar o telejornal com mais de 50 anos de idade.
“Eu jamais imaginei receber esse prêmio com apenas um ano à frente do Jornal da Record. Gostaria de expressar a minha gratidão a emissora que meu deu 100% das minhas oportunidades profissionais. Se é um gesto de grande resiliência ser repórter, ser repórter da Record é duplamente um desafio porque é preciso atravessar uma vida de preconceitos. Eu atravessei mais de 25 anos de preconceitos sendo repórter da Record”, pontuou.
A jornalista descreveu o que pensa sobre o trabalho que é feito no jornal em que ela apresenta. “Com muitíssima honra eu recebi o convite para ancorar o Jornal da Record, um jornal absolutamente respeitoso em cada palavra, um jornal que não pensa pelo telespectador. Não induz, ele noticia com respeito, eu tenho muito orgulho do Jornal da Record e do time do Jornal da Record”, disse.
Christina Lemos deixou um espaço especial para agradecer Antonio Guerreiro, vice-presidente de Jornalismo da Record, por ter dado a ela a oportunidade de ser âncora do jornalístico. “Eu gostaria de agradecer em particular ao nosso querido Antonio Guerreiro, que me deu essa maravilhosa oportunidade. Eu larguei 42 anos de Brasília para continuar sendo uma outsider, só que agora em São Paulo, então eu sigo sendo uma outsider, com muita alegria, com muita galhardia e com muito bom humor como ele bem me recomendou”, afirmou.
A comunicadora faz parte da pequena parcela de mulheres com mais de 50 anos em uma bancada na televisão aberta. Ao lado de Renata Lo Prete, da Globo, que tem 57 anos e Mariana Godoy, da Record, que tem 52, a jornalista possui 57 anos. “Salve as mulheres que tem experiência nessa profissão. Salve as mulheres que tem coragem de enfrentar essa profissão”, declarou.
