O pagodeiro Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi preso no início da tarde desta quarta-feira pela Delegacia de Combate às Drogas, a DCOD, da Polícia Cívil do Rio de Janeiro. Ele está sendo investigado pela realização de um show clandestino durante a pandemia do coronavírus no complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense. A informação foi confirmada pelo G1, o portal de notícias da Globo, e pelo Balanço Geral, da Record.
O evento em que o marido de Gracyanne Barbosa se apresentou foi feito na Escola Municipal do Parque União e não tinha autorização da Secretaria Municipal de Saúde, e, por isso, a polícia também começou a apurar como foi feita a invasão ao colégio. A DCOD abriu um inquérito e, nesta quarta, decidiu realizar quatro prisões e também promoveu uma série de mandados de busca e apreensão.
Segundo o G1, os quatro mandados de prisão preventiva são contra Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor; Célio Caetano, sócio da produtora; Henriques Marques, o Rick, sócio da produtora; Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União.
Nas redes sociais, fãs do cantor Belo postaram vídeos em cima do palco na hora do show, onde é possível ver uma grande aglomeração. Na época em que a investigação foi aberta, Belo disse à TV Globo: “Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”.
Com a colaboração de Gabriel de Oliveira