Joel Pinheiro, comentarista do Morning Show, na Jovem Pan, falou sobre a predominância do bolsonarismo na emissora paulista. Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda., o economista declarou que sempre teve liberdade para expressar a sua opinião e disse que a empresa não é apoiadora ferrenha de Jair Bolsonaro.
“Tem uma predominância clara do bolsonarismo. Hoje em dia eu estou no Morning Show, o Adrilles [Jorge] jura que não é bolsonarista, mas vai bastante para esse lado. A Zoe [Martinez] é assumidamente e defende o Bolsonaro. O Adrilles, na prática defende, embora às vezes faça uma ou outra crítica que não é, mas quase sempre está defendendo e tem eu. São dois contra um, mais ou menos. Dá uma discussão legal e dois contra um ainda é uma discussão bacana e dá para todo mundo falar”, declarou.
O contratado da Jovem Pan relatou sobre os outros programas da emissora. “Nos outros programas como o Jornal da Manhã tem a Amanda Klein [que não é bolsonarista], o Diogo Schelp que eu não sei se ainda está lá, tem um ou outro, mas o que predomina é o [Rodrigo] Constantino, tem a Cristina Graeml, tinha o Bernardi que agora saiu. As vozes bolsonaristas predominavam. Tem o Pânico, que está bem bolsonarista, tinha o André Marinho, mas ele saiu. Você tem o Três em Um, que tem três participantes bolsonaristas e um que não é. E tem o Os Pingos nos Is, que é integralmente bolsonarista”, afirmou.
Respondendo a pergunta se a emissora de Tutinha é exclusivamente bolsonarista, Joel Pinheiro afirma que não. “A rádio é exclusivamente bolsonarista? Não. Eu estou lá e tem outros também que tem total liberdade para dar a sua opinião. Nunca fui chamado a atenção em nada, mas há uma predominância do bolsonarismo. Acho bom isso já que eu por natureza sempre fui do contra. Eu gosto de ser a voz dissonante no lugar em que estou e estou em uma larga audiência que discorda de mim tentando dar alguns elementos para que alguém pense diferente. O meu trabalho é provocar o pensamento nas pessoas”, pontuou.