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PASSAPORTE PARA A LIBERDADE

Sophie Charlotte revela que pediu papel em nova minissérie da Globo

Foto de divulgação de Passaporte para Liberdade em que Sophie Charlotte contou que pediu para viver Aracy de Carvalho
Sophie Charlotte revelou que pediu para atuar como Aracy de Carvalho (foto: Divulgação/Victor Pollak)

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Sophie Charlotte esteve na coletiva de imprensa com o elenco de Passaporte para Liberdade, minissérie em oito capítulos que estreia na segunda-feira (20) na Globo, e contou que pediu para viver Aracy de Carvalho, personagem principal da trama por um motivo pessoal.

“Eu nasci lá e vivi em Hamburgo até meus 8 anos, quando eu saí da Alemanha e vim morar no Brasil. Meu coração acelera assistindo às chamadas. Foram três anos envolvida nessa minissérie”, declarou a atriz. Aracy de Carvalho ficou conhecida como “o anjo de Hamburgo”.

A contratada da Globo revelou que foi até o diretor Jayme Monjardim para pedir o papel quando descobriu que iriam fazer a minissérie. “Soube, por acaso, que o projeto estava sendo desenvolvido na emissora. Fui correndo bater na porta da sala do Jayme para demonstrar meu interesse. Tive cara de pau para dizer que queria e desejava o papel”, revelou a atriz que precisou gravar a trama em inglês. “Uma coisa é falar outra língua, outra coisa é atuar na língua que não é a sua”, afirmou Sophie Charlotte.

A atriz que recentemente viralizou com uma cena de Ti-Ti-Ti (2010-2011) recebeu elogios de Rodrigo Lombardi, que interpreta o escritor João Guimarães Rosa (1908-1967), marido de Aracy. ” O que mais me encantou nesse processo foi a Sophie. Ela me parecia de uma leveza. A Sophie é uma pessoa muito, muito, muito interessante. Ela é chique, inteligente e é de uma bagaceirice. Ela é incrível”, pontuou o ator.

“[Guimarães Rosa] era só um cara, que chegou e é apaixonado por tudo que ele era apaixonado, pela palavra, pelo idioma e a cultura alemã. Ele chega lá e depois de tudo isso ele se torna um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos, só não é melhor que o Mário Teixeira. É impossível não acreditar, que ele tenha escrito tudo que ele escreveu depois e se isentar do que ele viveu na Segunda Guerra”, explicou Rodrigo Lombardi.

 

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