Fora da televisão desde que foi demitido pela CNN Brasil no início de outubro, Evaristo Costa parece não ter mais interesse de voltar para as telinhas. O jornalista, que vive no Reino Unido com a sua família há quatro anos, revelou aos seus seguidores que já se considera praticamente aposentado. Ao responder uma mensagem de uma fã que disse sonhar em trabalhar ao seu lado, ele abriu o jogo e falou sobre o seus planos para o futuro. “Desejo sucesso na sua profissão, mas eu praticamente já me aposentei”, sentenciou o ex-apresentador do Jornal Hoje.
Por sinal, Costa parece não guardar boas recordações dos tempos em que dividia bancada com Sandra Annenberg no telejornal da Globo. “Entrei ao vivo diariamente por muitos e muitos anos da minha vida. Hoje tenho trauma, pavor de live”, justificou o comunicador, que foi questionado por um admirador sobre qual seria o motivo para que ele não fizesse uma live para seus seguidores. O jornalista, de fato, foi âncora do jornalístico das tardes da líder de audiência durante 13 anos consecutivos, entre 2004 e 2017.
Enquanto contratado da CNN Brasil, Evaristo Costa fez raras entradas ao vivo para o canal de notícias — e as fazia apenas para divulgar reportagens que seriam exibidas pelo Séries Originais, que foi extinto da programação após a sua demissão. Ele diz ter sido pressionado pelos executivos da emissora para voltar ao Brasil e afirma ter descoberto a sua dispensa acidentalmente, ao assistir a rede e estranhar a sua ausência em uma chamada anunciando novidades para a programação.
“Desde o dia 1º de setembro descobri que não faço mais parte da CNN. Sim eu trabalhava na CNN, mas ao voltar das férias, assistindo a nova chamada de programação da emissora notei a falta do meu programa. Liguei pra saber o motivo e fui informado que ele havia sido retirado da grade e que a empresa não tinha mais interesse nos meus serviços. Descobri sozinho, assistindo à chamada da nova programação e não me vi lá. Um dia, antes de voltar das férias, liguei e disseram que não tinham mais interesse nos meus serviços, a menos que eu voltasse para o Brasil”, lamentou.
