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FOLHETIM DO SBT

Depois de ter novelas da Record, TV Brasil sonha em transmitir Carrossel

Foto de Larissa Manoela como a Maria Joaquina de Carrossel
Carrossel poderá voltar ao ar pela TV Brasil (foto: Divulgação/SBT)

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A novela Carrossel é o mais novo sonho de consumo da TV Brasil. Depois de ter tido os seus índices de audiência turbinados pela reapresentação de Os Dez Mandamentos, a emissora pública já tem negociado a compra do folhetim responsável por tornar o SBT relevante na disputa pela preferência dos telespectadores há quase uma década. A faixa de dramaturgia noturna, que também conta com um horário alternativo na madrugada, se tornou o principal ativo da estatal — que em dezembro ultrapassou a RedeTV! e se tornou a quinta maior emissora do território nacional.

Da mesma forma que o folhetim bíblico beneficiou a programação da Record em todas as suas exibições, ele também operou milagres na TV Brasil. Até então acostumado a flertar com o traço durante boa parte do dia, o canal passou a rivalizar pela quarta colocação durante os horários em que a história protagonizada por Guilherme Winter era exibida. O desfecho da trama, que foi transmitido na noite de terça-feira (11), marcou média de 2,5 pontos na Grande São Paulo, mais do que a soma do ibope obtido pela Band (1,1) e pela Cultura (1,0).

A reportagem do TV Pop apurou que os executivos da TV Brasil acreditam que a aquisição dos direitos de transmissão de Carrossel podem colaborar com o processo de solidificação do canal também com o público mais jovem: a emissora tem crescido nas faixas da manhã e da tarde com desenhos animados e séries — uma delas, Detetives do Prédio Azul, é por ironia do destino criação da Globo. Ainda na terça, a estatal superou mais uma vez a RedeTV! entre 7h e 0h na principal metrópole do país, com média de 0,6 contra 0,4 da rival, mais próxima dos 0,3 da Gazeta.

Para preencher a lacuna deixada por Os Dez Mandamentos, a emissora adquiriu os capítulos de A Escrava Isaura. Baseada no romance homônimo escrito por Bernardo Guimarães, em 1875, e com texto de Tiago Santiago e Anamaria Nunes, o folhetim também foi produzido pela Record e irá para a sua sétima exibição — cinco foram feitas pela sua produtora original e uma delas pelo extinto Fox Life, canal de televisão por assinatura, em 2014. De acordo com o portal Teleguiado, a compra da novela custou cerca de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos.

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