Ex-apresentador do Balanço Geral Manhã em São Paulo, Bruno Peruka falou pela primeira vez sobre sua demissão da emissora paulista, em outubro do ano passado. Em entrevista publicada nesta quarta-feira (19), o pupilo de Marcelo Rezende (1951-2017) disse como está sendo o período longe da televisão e que está em busca de uma nova oportunidade de trabalho. “Eu preciso trabalhar, em São Paulo ou no Paraná, não posso ficar parado. Tenho contas para pagar, família para criar. Apareceu aqui ou em outra região do Brasil, eu vou”, avisou.
“Estou em São Paulo ainda. Eu era do Paraná, minha família toda morava lá, comecei a conversar com três TVs de São Paulo. Uma não falou mais nada, as outras duas estão aí, no Paraná comecei a conversar com outras duas, mas não acertei nada com ninguém ainda. O que sei é que se eu não acertar nada nos próximos dias aí, vou para o Paraná”, contou o comunicador em conversa com o jornalista Sandro Nascimento, do site NaTelinha.
Bruno Peruka ficou sabendo de sua demissão da Record pela internet e foi surpreendido com a decisão da direção da emissora de substituí-lo pelo desconhecido Eleandro Passaia, ex-apresentador da Rede Massa, afiliada do SBT que pertence ao apresentador Ratinho no Paraná. Ele, que também era apresentador eventual do Cidade Alerta, até tentou buscar respostas para entender o motivo de sua demissão, mas não teve respostas muito claras por parte da Record.
“Você não espera que vai ser mandado embora e vai sair do trabalho. O cara que espera, é o que vem fazendo coisa errada, né? Eu não, pelo contrário, sempre tive ali de segunda a sábado, nunca tive nenhum problema. Não achei que a Record fosse me dispensar. Só que aí, o que ela fez, ‘vamos fazer uma mudança aqui, aguenta um pouquinho’ depois falaram, ‘não tem nada aqui, e a gente agradece, vamos mandar você embora’. Tava registrado lá, não tinha contrato”, explicou.
Apesar da ingratidão da emissora de Edir Macedo, Peruka não tem mágoa da empresa: “Fazer o quê? Se a Record não quer, não tem espaço, só tenho que agradecer, não posso falar mal da Record, minha história começou ali em São Paulo, aprendi muita coisa com o pessoal da Record, tenho só gratidão. O sentimento é o seguinte: o que eu fiz de errado? O que podia ter feito pra ser melhor? Até perguntei para uns amigos meus que são chefes. ‘Você não fez nada, mas é que a gente tinha que fazer uma mudança e a mudança era demitir e a gente teve que mexer com você”. “Também não vou ficar indo atrás, bola para a frente que atrás vem gente”, finalizou.