Intérprete de Roberta Messi na versão brasileira de Rebelde, Lua Blanco revelou nas redes sociais que a Record censurou uma foto do elenco da novela produzida em 2011. Em conversa com os fãs nas redes sociais, a artista surpreendeu ao contar o motivo pelo qual a emissora de Edir Macedo editou uma imagem que estampou a capa do CD Meu Jeito, Seu Jeito, segundo álbum de estúdio da banda Rebeldes, que era formada pelos seis protagonistas do folhetim.
Em seu perfil no Twitter, a cantora compartilhou com os seguidores uma imagem enviada por um fã e lembrou da história inusitada. O canal paulista fez um corte para evitar que ela e o ator Micael Borges (Pedro) aparecessem fazendo o sinal com a mão fechada e o indicador e o dedo mínimo esticados, considerado o maior símbolo do estilo musical rock and roll. Além de Lua e Micael, o sexteto musical era formado por Sophia Abrahão (Alice), Arthur Aguiar (Diego), Chay Suede (Tomás) e Mel Fronckowiak (Carla).
“Curiosidade sobre essa foto: a Record cortou o meu dedo mindinho e o do Micael Borges pois não queria que fizéssemos o gesto do rock n’roll”, revelou ela aos fãs. “Nem era para ser foto de capa! Só era a gente reunido no camarim antes de um show! Ninguém nem avisou”, lamentou em resposta nos comentários. “Cortaram meu dedo e da Lua, na empresa não podia esse tipo de gesto”, explicou Micael Borges. O sinal dos chifres é atribuído erroneamente por algumas pessoas a práticas satanistas e de adoradores do diabo. No entanto, o gesto tem raízes na cultura oriental e significa exatamente o contrário: serve para afastar espíritos e energias ruins.
Nos comentários, fãs da versão brasileira de Rebelde fizeram piada com a censura da Record. “Record sendo Record. Vocês mereciam mais. Juro”, escreveu um perfil. “Como sempre o crente vê o diabo em vários lugares aleatórios. Mas quando vê o capeta em pessoa, elege presidente”, disse outro, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que é apoiado pelo grupo de mídia do bispo Edir Macedo. “Gente, essa emissora é uma piada”, criticou outro fã.
A versão brasileira de Rebelde foi ao ar na Record entre 21 de março de 2011 e 12 de outubro de 2012, em 410 capítulos. A história foi baseada na versão da produzida pela Televisa entre 2004 e 2006, que por sua vez é uma versão da argentina Rebelde Way (2002-2003), de Cris Morena. O remake nacional foi adaptado por Margareth Boury e contou com colaboração de Ana Clara Santiago, Carolina Galvão, Emílio Boechat, Gibran Dipp, Renê Belmonte e Valéria Motta. A direção foi de Daniel Ghivelder, Léo Miranda, Patrícia Fallopa e Rudi Lagemann. Ivan Zettel foi o diretor geral.